O Palmeiras é o segundo time classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista. Nesta quinta-feira, graças a mais um gol de Juninho - o terceiro dele no Estadual -, a equipe alviverde venceu a Portuguesa por 1 a 0, no Pacaembu, e assegurou a vaga na próxima etapa como melhor do Grupo D da competição.
Com os três pontos garantidos contra a Lusa, o Palmeiras chegou a 29, contra 19 do Bragantino, segundo colocado na chave. Diante de Paulista (domingo, em São José do Rio Preto), Ponte Preta (casa) e, principalmente Santos (fora), nas últimas três rodadas vitórias são importantes para garantir a melhor campanha geral e tentar decidir semifinal e final em casa.
Já do lado da Portuguesa deixa a vaga nas quartas improvável. O time tem 14 pontos, contra 21 da Ponte, a segunda colocada no Grupo C. Pior que isso, o clube do Canindé volta a ser ameaçado pelo rebaixamento. A quarta pior equipe da competição é o Linense, que tem 10 pontos. Outros nove ainda estão em disputa. Na próxima terça, a Lusa pega o Bragantino.
O jogo
Mesmo sem Valdivia, que estava suspenso e serviu ao Chile contra a Alemanha, quarta, o Palmeiras apresentou bom volume de jogo no primeiro tempo. Patrick Vieira entrou no time e mostrou que merece mais tempo de campo com Gilson Kleina. Logo aos 5 minutos, uma boa troca de passes, que contou com a participação do meia revelado na base, terminou com Wendel chutando cruzado, para fora.
A melhor jogada de Patrick, porém, foi aos 24. Ele recebeu na entrada da área, girou sobre o marcador, invadiu a área e serviu de garçom para Alan Kardec. Por azar, pegou mal na bola e não conseguiu que ela chegasse redonda para o centroavante empurrar para dentro.
Outro bom lance veio com Vinicius, já quase nos acréscimos. Ele chapelou o marcador com a cabeça, saiu livre para ficar cara a cara com Gledson, mas o goleiro saiu muito bem e conseguiu abafar o toque por cobertura. Gledson, aliás, já havia trabalhando muito bem em chute de longe de Wesley. Mas o árbitro Vinicius Furlan, erradamente, não marcou escanteio.
No segundo tempo, outro erro de Furlan foi decisivo no jogo. Com 3 minutos de segundo tempo, Marcelo Oliveira tentou um chapéu na entrada da área e o marcador evitou com a mão. O árbitro deu falta, mas o lance aconteceu claramente dentro da área. O Palmeiras ficou sem o pênalti, mas abriu o placar. Wesley rolou e Juninho encheu o pé, sem qualquer chance de defesa.
Praticamente no lance seguinte, a Lusa balançou as redes com Willian Magrão, mas o volante estava impedido e o gol foi anulado por Vinicius Furlan, desta vez com razão. A Portuguesa, porém, seguiu em busca do empate. Aos 21, Leandro bateu forte, à queima-roupa, e Fernando Prass fez defesa fantástica. A bola, depois de bater nele, ainda foi no travessão.
Seria a primeira de quatro grandes defesas de Prass, que terminou como herói da vitória alviverde. A segunda foi aos 29, em finalização de Leandro. Depois, mais duas na sequência: uma de Henrique e outra de William Magrão.
Do outro lado, Rodolfo quase aprontou no primeiro lance pelo Palmeiras. O atacante tocou para Alan Kardec, que armou para Wesley. O volante só precisava mandar para as redes, mas tentou deslocar Gledson com uma finta de corpo e permitiu que a zaga se recuperasse e travasse a batida.
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