O Palmeiras manteve os 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista neste domingo (2), ao vencer o clássico diante do São Paulo por 2 a 0, no Pacaembu, pela quinta rodada. Em jogo morno, os comandados de Gilson Kleina mostraram muita disciplina tática e poder de marcação e aproveitaram as poucas chances criadas. Valdivia, no primeiro tempo, e Alan Kardec, no segundo, marcaram.
Com o resultado, o Palmeiras segue como melhor equipe do Paulista até o momento, com 15 pontos na liderança do Grupo D, já seis pontos à frente do segundo colocado Bragantino. Embalado o time tentará manter a campanha perfeita na quarta-feira, quando pega o XV de Piracicaba, no Estádio Barão de Serra Negra, às 22 horas.
Por outro lado, o São Paulo sofreu a segunda derrota no campeonato, mas segue na liderança do Grupo A, com nove pontos, dois à frente do Linense. A equipe de Muricy Ramalho só voltará a campo na quinta-feira, quando duelará com o Paulista, no Morumbi, às 19h30.
A partida deste domingo tinha uma grande atração antes do apito inicial. O reencontro do zagueiro Lúcio com o São Paulo, clube do qual saiu brigado, após ser acusado de indisciplina. E o pentacampeão mundial teve sucesso. Discreto, foi um dos pilares do bom sistema de marcação palmeirense, que não permitiu que o adversário criasse sequer uma chance.
O jogo
O começo foi de duas equipes se estudando bastante e com dificuldade para criar. Mas logo o Palmeiras assumiu controle da partida e chegou com perigo pela primeira vez aos 16 minutos. Leandro, Alan Kardec e Valdivia fizeram boa triangulação. O chileno deu enfiada perfeita para Leandro, que invadiu a área e bateu. Rogério se esticou todo e fez grande defesa.
Não demorou para que a superioridade palmeirense refletisse no placar. Aos 23 minutos, Mazinho cobrou falta pela direita e o baixinho Valdivia, em meio aos grandalhões da defesa são-paulina subiu para cabecear na primeira trave, sem chances para Rogério Ceni.
O próprio Mazinho ainda deixaria a defesa do São Paulo aflita em outra oportunidade, aos 25 minutos, quando recebeu pela direita, cortou pelo meio e encheu o pé. Rogério precisou intervir novamente. Acuado, o time do Morumbi tentava reagir e até passou a dominar a posse de bola, mas, sem criatividade, não conseguia levar perigo ao gol de Fernando Prass.
O segundo tempo começou como se desenrolou o primeiro: com Mazinho levando perigo ao gol adversário. Em nova falta pelo lado direito, muito parecida com a do primeiro gol, o meia tentou cruzar, mas a bola passou por todo mundo e quase enganou Rogério, que desviou. Mas nesse momento o jogo já era das defesas, que levavam ampla vantagem sobre os ataques adversários.
Esse tipo de jogo agradava o Palmeiras. O técnico Muricy Ramalho percebeu e tentou mudar, ao colocar Jadson na vaga de Osvaldo. Mas a alteração não surtiu efeito e o São Paulo seguiu com dificuldade para criar. Do outro lado, o time alviverde também incomodava pouco, mas conseguia ficar com a bola, o que já era suficiente.
Somente em um erro da defesa são-paulina o Palmeiras conseguiu criar a chance para ampliar. Aos 34 minutos, Alan Kardec aproveitou indecisão da defesa na saída de bola, roubou e partiu para dentro da área. O atacante foi calçado por Rodrigo Caio, o árbitro viu e marcou pênalti. Ele próprio foi para a cobrança e tocou no canto esquerdo de Rogério para marcar.
O gol acabou com qualquer chance de reação do São Paulo, que parecia já aceitar o resultado. Deste momento em diante, o único momento de destaque na partida foi a lesão do árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que sentiu um problema muscular na coxa e precisou ser substituído por Fábio Volpato, um dos juízes adicionais de linha de fundo.
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