Com menos de duas semanas para a largada da Série B do Brasileirão, o Paraná segue à procura de um técnico. Uma realidade exclusiva do Tricolor entre os 20 clubes da Segundona. É o único sem treinador às vésperas da competição.
Luciano Gusso foi demitido após a eliminação da Copa do Brasil para o Jacuipense-BA. Para o lugar dele, assumiu interinamente o supervisor de futebol, Fernando Miguel. A nomeação do interino dá pistas de que a cúpula paranista aguarda o término do envolvimento de um profissional com os Estaduais em andamento.
Neste cenário, possíveis nomes seriam o de Léo Condé, atualmente na Caldense-MG, que disputa o título mineiro com o Atlético-MG; Nedo Xavier, na decisão do alagoano com o CSA; e Itamar Schülle, finalista do Paranaense com o Operário.
Apesar de grave, o Paraná, não é o único que vive uma fase complicada em relação à comissão técnica. Dado Cavalcanti, no Paysandu; Givanildo Oliveira, no América-MG; e Sérgio Soares, no Bahia, podem ser demitidos antes do início da Série B.
As duas eliminações em sequência para o rival Remo – no estadual e na Copa Verde – podem custar o cargo de Dado Cavalcanti, apesar do presidente do Paysandu, Alberto Maia, ter garantido a permanência do treinador.
A decepcionante campanha do América-MG no Estadual, aliado ao destaque que Léo Condé vem ganhando com a trajetória da Caldense no Mineiro, intensificaram as especulações de que Givanildo Oliveira estaria trocando o time de Poços de Caldas pelo de Belo Horizonte.
Apesar de levar o Bahia as finais do Baiano e da Copa do Nordeste, os insucessos nas primeiras partidas das duas decisões colocam pressão sobre Sérgio Soares. Contando com a antipatia da torcida, os dois vice-campeonatos seguidos podem definir a demissão do treinador.
No Atlético-GO, Marcelo Martelotte e a diretoria vivem um clima de tensão nos bastidores e a mudança no comando técnico parece questão de tempo. No Boa Esporte, Ney da Mata pode ser vítima da eliminação precoce na Copa do Brasil – caiu nos pênaltis para o Moto Club, do Maranhão, na primeira fase. A queda do Luverdense na semifinal do Matogrossense pode decretar a troca de Júnior Rocha, que tem pouca experiência, por um comandante com maior bagagem.
Por outro lado, a situação da maioria dos adversários paranistas na Série B parece definida. As principais forças da Segundona devem ser o Botafogo de Renê Simões, o Ceará de Silas, o Náutico de Lisca e o Santa Cruz de Ricardinho, que vêm desenvolvendo o trabalho em suas respectivas equipes desde o início do ano e, por enquanto, não correm risco.
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