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Perícia no local do crime, em maio do ano passado. Selvageria entrou para a história do futebol brasileiro. | Carlos Ezequiel Vannoni/Agencia JCM
Perícia no local do crime, em maio do ano passado. Selvageria entrou para a história do futebol brasileiro.| Foto: Carlos Ezequiel Vannoni/Agencia JCM

Nesta quarta-feira, 2 de setembro, os três acusados de matar o soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, com uma privada atirada de dentro do estádio do Arruda, minutos após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B de 2014, passam por júri popular no Recife. A audiência criminal começou nesta manhã. A sentença é esperada para o fim da tarde.

LEMBRE: Torcedor morre atingido por vaso sanitário após jogo entre Paraná e Santa Cruz

De acordo com o processo, na noite do dia 2 de maio de 2014, Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34 anos, Luiz Cabral de Araújo Neto, 30 anos, e Everton Filipe Santiago Santana, 23, vão responder por homicídio consumado e três tentativas de homicídio. Eles teriam arremessado dois vasos sanitários do alto da arquibancada do estádio do Arruda.

Mãe da vítima passa mal e chora durante o júri popular.Reprodução/Twitter

Os vasos foram jogados na área externa do estádio e atingiram o torcedor Paulo Ricardo, que era membro de uma organizada do Sport e apoiava o time paranista naquela noite. Ele morreu na hora.

O motivo dos crimes seria a rivalidade entre as torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport. Outros três torcedores também ficaram feridos por estilhaços dos sanitários.

Os objetos foram arremessados de uma altura de 24 metros, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC). O professor de física Beraldo Neto avaliou a altura e calculou que os vasos chegaram ao chão com um peso de 350 quilos, cada um.

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