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Para o volante Washington, o Tricolor tem de se acostumar com a sequência de viagens longas | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Para o volante Washington, o Tricolor tem de se acostumar com a sequência de viagens longas| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A pressão gerada pela série negativa de quatro jogos sem vencer e a consequente aproximação da zona de rebaixamento não serão os únicos adversários do Paraná na busca pela reabilitação na Série B.

Com duelo marcado com o Paysandu, neste sábado (6), às 21 horas, no Mangueirão, o Tricolor já encara novo compromisso em Curitiba, terça-feira (9), na Vila Capanema, contra o Luverdense, logo na sequência. São 3.193 quilômetros de distância entre as cidades. Alta quilometragem e cansaço que preocupam jogadores e comissão técnica.

“A gente vai ter de se adaptar a isso, tem bastante time do Norte e Nordeste na disputa. Tem de acostumar e descansar bastante porque a sequência é dura, difícil. Por isso é importante ter elenco, para facilitar a vida do treinador”, avalia o volante Washington que, na ausência do goleiro Marcos, lesionado, tem sido o capitão paranista.

A proximidade entre os duelos, aliás, alterou a logística de viagem do Paraná. Após enfrentar o Papão, a equipe sequer dormirá em Belém. Ainda na madrugada de sábado para domingo, o time segue voo para a capital paranaense, onde espera desembarcar na manhã de domingo (7).

Ainda durante o Estadual, o Tricolor viveu situação semelhante. Na semana que antecedeu o primeiro duelo das quartas-de-final, contra o Operário, o time teve de encarar o Jacuipense, em Riachão do Jacuípe, interior da Bahia, em uma quarta-feira. Três dias depois, em um sábado, estava novamente em campo para encarar o Fantasma. O jogo, no Couto Pereira, acabou empatado sem gols.

“Eu me lembro que até no primeiro tempo daquele jogo contra o Operário a gente sentiu um pouco mais o cansaço. A gente foi pro vestiário, no intervalo, e conversamos sobre isso, de como sentimos. No segundo tempo imprimimos ritmo melhor, mas digo que, de início, pesou sim”, relembra o volante Ricardinho, um dos poucos remanescentes do Estadual, que aceitou redução salarial e fica no Paraná até o fim da Série B.

“Mas isso vai ser encarado por todas as equipes. Pra quem quer subir, que é o objetivo do Paraná, a gente tem de vencer isso. As viagens são para todos e precisamos vencer todas as etapas”, complementa o jogador.

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