Do Ressaca FC, time que joga peladas em São Paulo, para a disputa da Série B com a camisa do Paraná. Esta foi a trajetória percorrida pelo goleiro-linha Felipe Alves, anunciado como reforço do Tricolor pelo superintendente de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá, após o empate sem gols com o Macaé, pela 14.ª rodada da Série B.
“Todo atleta que está parado sempre joga em diversos lugares. Falam que é várzea, mas é algo normal. Para mim, são apenas meus amigos de longo tempo, com quem eu posso fazer o que gosto e em quem confio”, conta Felipe.
A trajetória do goleiro em 2015 iniciou no Audax, time da Primeira Divisão paulista, onde foi treinado pelo atual técnico do Tricolor, Fernando Diniz. Por causa da habilidade com os pés, por sinal, Felipe foi uma das sensações da disputa.
Após o fim do Paulistão, entretanto, o goleiro vivenciou a dura realidade de atletas que ficam sem emprego depois dos Estaduais. Estima-se que, neste ano, 12 mil jogadores profissionais passaram pela mesma situação.
“Eu estava treinando todas as semanas, mantendo a forma. Jogava com os amigos do Ressaca FC uma vez por semana, também jogava futebol society com outro grupo de amigos e, nos finais de semana, ainda jogava futsal, para relembrar os velhos tempos com os vizinhos de bairro”, detalha Felipe.
“Não vivemos sem futebol, não ficamos sem bola, independentemente da situação. Empregados ou não, é algo que está no sangue”, complementa o arqueiro, que agora aguarda a chance de estrear pelo Tricolor.
“Eu estava em casa, mantendo a forma e o Diniz me ligou, fazendo o convite. Agradeço de coração este convite, por estar podendo fazer parte do Paraná hoje em dia”, complementa o goleiro.
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