Contratado em julho para ser o goleiro-linha do Paraná do técnico Fernando Diniz , Felipe Alves provou que não joga só com os pés. Com duas defesas de alto nível de dificuldade na partida contra o Botafogo, na última terça-feira (8), no Rio de Janeiro, jogador de 27 anos acredita que pode ter convencido a torcida de que é confiável também em baixo das traves.
“Acho que essa é a dúvida da geral, né? Quando chego nos times, especialmente com o Diniz, com que já tenho trabalhado há um bom tempo, todo mundo fica com essa dúvida”, falou o goleiro antes do treinamento desta quinta-feira (10), no CT Racco.
“Mas não me preocupo muito com isso, procuro trabalhar. Quando cheguei falei que estava vindo para ajudar e sou uma pessoa que gosta muito de trabalhar. É nisso que eu acredito. E trabalhando bastante posso ajudar dentro de campo”, completou o arqueiro, que se destacou primeiro com uma defesa à queima-roupa em cabeçada do zagueiro Roger Carvalho, depois com um salto para espalmar bicicleta do meia Lulinha.
Para Felipe, no entanto, o momento é de focar no jogo desta sexta-feira (11), às 20h30, contra o Paysandu, na Vila Capanema. O revés fora de casa diante dos cariocas, que significou a quebra da série de três vitória seguidas, tem de ficar para trás.
“Passou. Não temos tempo de se lamentar porque na sexta tem o Paysandu, que é outra Pedreira. Vínhamos de uma sequência boa, de três vitórias, que também tem de ser esquecida, como a derrota também já ficou para trás. Temos que pensar no campeonato, jogo após jogo”, fala.
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