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O técnico Ricardinho promete não aliviar a barra para o Paraná no duelo desta sexta-feira, no Recife. | Marlon Costa/Futura Press/Folhapress
O técnico Ricardinho promete não aliviar a barra para o Paraná no duelo desta sexta-feira, no Recife.| Foto: Marlon Costa/Futura Press/Folhapress

Para vencer o Santa Cruz, sexta-feira (15), no Arruda, e emplacar a segunda vitória seguida na largada da Série B, o Paraná terá de derrotar um antigo ídolo que até pouco tempo estava no banco de reservas da Vila Capanema.

Em dezembro de 2014, Ricardinho findou sua segunda passagem como técnico do Tricolor cobrando o clube por atrasos salariais e estrutura defasada. O pentacampeão mundial, que já havia comandado o time em 2012, optou por não renovar contrato e poucos dias depois acertou com o Santa Cruz, próximo adversário do Paraná.

As turbulências das passagens de Ricardinho como treinador na Vila, entretanto, não geraram mágoas. Nem da diretoria, nem do pentacampeão. “De maneira nenhuma tem mágoa. O Ricardinho tem o Paraná no coração e, por isso tudo, por ser ídolo da nossa torcida, torcemos para o sucesso dele”, afirma o presidente do Paraná, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. “Mas que não tenha sucesso no jogo deste sexta”, brinca.

“Tenho um respeito muito grande pelo Paraná e sempre terei. Construí uma história bonita como jogador e treinador. Defendi o clube sempre com muito profissionalismo”, explica Ricardinho que, entretanto, promete não aliviar para o time que o revelou para o futebol nos anos 90.

“E é dessa maneira que hoje estou no Santa Cruz e vou fazer o possível para vencer o jogo. Este será um dos tantos reencontros que terei com o Paraná devido à profissão que escolhi”, garante o técnico, que conquistou o Pernambucano deste ano, primeiro título na nova carreira.

Reestruturação

Logo que chegou ao Santa Cruz, Ricardinho começou a participar do projeto de reestruturação do clube pernambucano, prometido pelo presidente Alírio Moraes, que iniciou gestão em janeiro de 2015: construção de um centro de treinamentos, ampliação do Arruda e salários em dia foram os motes da campanha de Moraes.

Cinco meses depois, as promessas ainda não foram concretizadas. O Santa entra em campo contra o Paraná com dois meses de salários atrasados. Enquanto o novo CT não sai do papel, a equipe treina no Estádio Ademir Cunha, na cidade de Paulista, distante 18 km de Recife. E a ampliação do Arruda segue na fase de projeto.

Montagem do elenco

Ricardinho foi também primordial na remontagem do elenco do Coral. Do Paraná, levou consigo o volante Edson Sitta e os meias Pedro Castro e Thiaguinho. Do Coritiba, pinçou o atacante Anderson Aquino.

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