Após a goleada de 5 a 1 para o Náutico no sábado (11), a pressão aumentou no Paraná para o jogo dessa terça-feira (14), contra o Goiás, na Vila Capanema. O revés no Nordeste foi o quarto jogo sem vitória seguido e fez crescer também as cobranças sobre o trabalho do técnico Claudinei Oliveira. Hoje o Tricolor é o 13º colocado da Série B, seis pontos atrás do G4 e quatro pontos acima da zona de rebaixamento.
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Em sua conta oficial do Twitter, o clube deu uma amostra da pressão sobre o seu futebol. Em tom de brincadeira, como é característica do perfil paranista na rede social, a cobrança à equipe foi dura. “Próximos dois compromissos são na Vila Capanema. Se não jogar, a chinela vai cantar de certeza”, diz a mensagem.
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Uma pressão que já chegou no técnico Claudinei Oliveira. O próprio treinador, em tom de desabafo após o último empate com o Atlético-GO, na penúltima rodada, chegou a colocar o cargo a disposição. “A partir do momento em que estiver atrapalhando o sonho de alguém, não tem problema nenhum, estamos à disposição do clube”, disse.
No jogo seguinte, tentando explicar a goleada sofrida em Pernambuco, o treinador justificou a postura mais defensiva do time pela falta de tempo para treinar alternativas. Segundo Claudinei, as ausências também tem atrapalhado o desenvolvimento da equipe. “Acumula a falta de tempo com a perda de peças. Por isso optamos por um time mais conservador, para ficar sólido na defesa. A gente sempre procura fazer o melhor, vejo um grupo comprometido, mas a gente não foi bem, nem individualmente, nem coletivamente”, admitiu.
Além da dificuldade de conquistar os resultados, o treinador ainda convive com as divergências com o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá. Após o jogo contra o Londrina, na quinta rodada, o dirigente criticou a postura do time: “O Paraná não pode recuar desse jeito. Tem que ter postura de time grande”, afirmou na ocasião. Na penúltima rodada, após o terceiro empate seguido, o treinador rebateu as cobranças, afirmou que acreditava no grupo e preferiu se esquivar da pressão dizendo que “não vendia sonhos”. “Cada um tem direito de pensar o que quer. Eu falo a realidade”, disse Claudinei Oliveira.
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