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Giancarlo: “Não falo as mesmas balelas da maioria” | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Giancarlo: “Não falo as mesmas balelas da maioria”| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Artilheiro do Paranaense com oito gols, Giancarlo não costuma perder as chances quando está cara a cara com o goleiro. Mesmo protagonismo repetido por ele quando o goleador tem um microfone a postos diante de si. Não desperdiça a oportunidade de aparecer. Para o bem e para o mal. Isso tem ficado bastante nítido neste Estadual, no qual tem se destacado pelas declarações fortes após os jogos. Tanto em tom de provocação – como após a goleada por 4 a 0 sobre o Atlético, no último domingo, em que marcou três vezes –, quanto em tom de cobrança ao próprio time – como após a dura vitória sobre o lanterna Toledo, por 2 a 1, na semana passada.

Logo após o duelo com o Furacão, o atacante de 31 anos afirmou que "marcar três gols contra o time do fim da rua não tem preço". Afirmação polêmica, típica de quem alega não falar "as mesmas balelas da maioria dos jogadores". Apesar do tom provocador, ele diz não acreditar ter dado munição para o adversário. Os rivais de Curitiba voltam a se enfrentar no fim de semana, iniciando a luta por uma vaga na semifinal do torneio. "Pelo contrário. A frase do meia deles [Otávio, que afirmou que ‘um novo Atlético vai entrar em campo e atropelar o Paraná’] é que vai nos servir de motivação. Só o fato de ser um clássico já nos motiva. Se jogarmos como aconteceu ontem [domingo], temos tudo para conquistar a vaga para a semi", diz o atleta paranista, sincero assumido. "Vou falar o que tiver de ser falado", resume.

É nessa toada que Gian­­carlo explica a polêmica criada após o segundo gol contra o Rubro-Negro. Acusado pelos oponentes de ter comemorado em frente da torcida visitante, o jogador apresenta uma outra versão. "Fui comemorar com os reservas do Paraná, que estavam fazendo aquecimento atrás do gol", conta.

Dando uma pausa no estilo falastrão, no dia depois da goleada, ele não promete mais uma trinca de gols nos próximos confrontos com o Furacão. "Você sabe que não é todo dia que se faz três gols em clássico... Mas vou seguir bem preparado para marcar, porque essa não é mais do que minha função", comenta o artilheiro, adotando o discurso padrão da boleiragem.

Ele conta ainda que se surpreendeu com a classificação do Tricolor em primeiro lugar. "Tinha outros times com mais margem de pontos, o Maringá, o Coritiba, o próprio Atlético", cita, insistindo não ter duvidado da classificação da equipe mesmo em momentos mais difíceis – entre a sétima e a nona rodada, por exemplo, foram três empates, apenas um gol marcado, e um flerte com a zona do Torneio da Morte.

E destaca que o reencontro com o Furacão nas quartas de final é natural. "Não tínhamos preferências no chaveamento. Queríamos classificar. Não dá para escolher time. Para final, seria bacana se viesse outro grande time...", imagina.

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