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Fernando Diniz é favorável à permanência do grupo atual  no poder do Paraná. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Fernando Diniz é favorável à permanência do grupo atual no poder do Paraná.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Abrir o máximo de distância possível da zona de rebaixamento e encerrar um jejum de três jogos sem vitória na Série B não são os únicos benefícios que o time do Paraná mira diante do Mogi Mirim, fora de casa, às 16h30 deste sábado (19). Pelo menos para a atual diretoria, às vésperas da eleição presidencial do clube, marcada para a próxima quarta-feira, um triunfo no interior paulista seria um reforço em boa hora.

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Ao assumir a direção do Tricolor, em março, após pressão que culminou com a renúncia do então presidente Rubens Bohlen, o grupo Paranistas do Bem prometeu salários em dia e uma equipe forte para devolver o time à Primeira Divisão do Brasileiro. Com 30 contratações para o elenco e o aporte de cerca de R$ 4,7 milhões do empresário Carlos Werner, a primeira parte das obrigações tem sido cumprida. Sem conseguir os resultados dentro de campo, a segunda parte do projeto é atualmente uma esperança matemática. Segundo o site Infobola, o Paraná tem apenas 1% de chance de subir nesta temporada.

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Os números do time são ruins: 9 vitórias em 26 jogos e aproveitamento de 42%. Culpa principalmente do desempenho fora de casa. O Paraná é o terceiro pior visitante, à frente de CRB e Náutico. Foram 8 pontos em 39 possíveis (20,5% de aproveitamento). Um novo revés diante do lanterna Mogi pode aumentar a descrença no grupo de situação do clube e refletir nos resultados da eleição.

Assim, vencer o lanterna da competição, como visitante, serviria mais para dar um respiro à chapa de situação – chamada “Reconstrução Tricolor” e que tem como candidato Leonardo Oliveira – do que para mudar a vida do time na tabela de classificação. Chegar à eleição com quatro tropeços em sequência daria ainda mais munição aos insatisfeitos com o trabalho feito pela cúpula paranista.

A pressão é grande. Nesta semana, ex-jogadores que fizeram parte da história vitoriosa do clube, como Régis, João Antônio, Balu, Saulo e Adoílson divulgaram vídeos na internet manifestando apoio à chapa “Paraná, clube do futuro”, que tenta eleger Erivelto Luiz Silveira para presidente.

Alheio à carga política envolta na partida, o técnico Fernando Diniz terá um time modificado em campo. O zagueiro Luiz Felipe e, principalmente, o meia Danielzinho não treinaram e são as dúvidas do treinador. Gabriel Leite, também meia, com lesão no ligamento, está fora por até seis meses. Por outro lado, o lateral Rafael Carioca e o volante Fernandes voltam de suspensão.

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