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Ex-presidente da torcida Os Fanáticos, Juliano Rodrigues, um dos acusados da morte de Henrique Gonciero, cumpria pena domiciliar. Justiça permitiu que acusados respondesse o processo em liberdade | Brunno Covello / Gazeta do Povo
Ex-presidente da torcida Os Fanáticos, Juliano Rodrigues, um dos acusados da morte de Henrique Gonciero, cumpria pena domiciliar. Justiça permitiu que acusados respondesse o processo em liberdade| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

Os torcedores do Atlético acusados pela morte do paranista Diego Henrique Gaab Gonciero, em julho de 2012, foram liberados pela Justiça na tarde desta quarta-feira (17) e responderão o processo em liberdade. A juíza Mychele Pacheco Cintra, da Primeira Vara do Júri de Curitiba, decretou a liberdade dos acusados Gilson da Silva Teles, Fabio Marques e Juliano Rodrigues - os dois primeiros estavam detidos na Penitenciária de Piraquara, enquanto o último, por ser advogado, cumpria prisão domiciliar.

O rapaz, de 16 anos, foi assassinado no dia 1º de julho de 2012, com tiros disparados de um carro, quando participava de um churrasco de confraternização com a torcida do Sport Recife na sede da organizada Fúria Independente, perto do Estádio Durival Britto.

Marques, conhecido por "Barba Ruiva", assumiu a autoria, após os exames de balística apontarem que os disparos saíram da arma pertencente a Rodrigues — ambos são ex-presidentes da organizada rubro-negra Os Fanáticos. Já Teles estaria conduzindo o veículo no momento dos disparos.

A próxima audiência do processo, em que será ouvida a última testemunha de defesa e realizado o interrogatório dos réus, acontece no dia 30 de setembro. Segundo o advogado Caio Fortes de Matheus, que defende Rodrigues, a expectativa é de que entre outubro e novembro a Justiça decida se os acusados irão ou não a júri popular. "Até lá [decisão se o trio irá a júri popular], os réus aguardarão o julgamento em liberdade", explica Matheus.

José Roberto Gonciero, pai de Diego, que acompanhou as duas audiências, considera a decisão da Justiça temerosa. Para ele, a soltura dos réus configura um risco para a vida da família. "Acho que corremos risco, pois colocamos a cara a bater. Pelo que vi hoje, não tenho nem esperança na condenação", desabafa.

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