Após bom trabalho no comando do Paraná, Claudinei Oliveira agora vai comandar o Atlético| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

Claudinei Oliveira trocou o Paraná pelo Atlético. A negociação foi oficializada pelo site oficial do rubro-negro na tarde desta quarta-feira (3). Cerca de um hora e meia antes, Wagner Ribeiro, empresário do treinador, havia antecipado a negociação no Twitter e confirmado em rápido contato por telefone com a Gazeta do Povo. A estreia será domingo (7), contra o Palmeiras, na Arena da Baixada, pelo Brasileiro.

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O superintendente de futebol do Paraná, Celso Bittencourt, disse que o clube irá se pronunciar por meio de nota oficial. Bittencourt e o presidente Rubens Bohlen foram comunicados da decisão pelo próprio treinador, na manhã desta quarta-feira.

Claudinei será o terceiro técnico oficial do Atlético em 2014. O clube começou com o espanhol Miguel Angel Portugal, demitido pouco antes da parada para a Copa do Mundo. Na volta do Mundial o técnico foi Doriva, dispensado há dez dias.

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Leandro Ávila assumiu interinamente após as duas demissões. O auxiliar, inclusive, será responsável por dirigir o Atlético na partida contra o América-RN, na noite desta quarta-feira (3), pela Copa do Brasil. Será o primeiro jogo do Furacão na nova Arena da Baixada com torcida. O clube precisa vencer por quatro gols de diferença para avançar às quartas de final no tempo normal - ou fazer 3 a 0 para decidir a vaga nos pênaltis.

Segundo informações da Rádio Banda B, Claudinei e Atlético vinham negociando há uma semana. O treinador queria, apenas, deixar o Paraná em uma condição melhor na tabela. O Tricolor é o 12º na Segundona.

Claudinei Oliveira estava no Paraná desde abril, quando substituiu Ricardo Drubscky. Ele veio do Goiás, clube que tirou Drubscky do Tricolor. Somando Série B e Copa do Brasil, foram 22 jogos à frente do time paranista, com sete vitórias, sete empates e oito derrotas (42,4% de aproveitamento). A última partida foi na noite desta terça-feira (2), empate por 0 a 0 com o Sampaio Corrêa, na Vila Capanema, pelo Brasileiro.

Ao longo de sua passagem, Claudinei teve de mediar constantemente os efeitos no grupo do atraso no pagamento de salários. Em entrevista à Gazeta do Povo, publicada em 19 de agosto, ele chegou a falar que o acúmulo de problemas causava um desânimo e que todo mundo tinha seu limite.