Bancado no Paraná pelo pai, Chiquinho decide encerrar a carreira

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O lateral-direito Chiquinho, de 28 anos, que rescindiu o contrato com o Paraná recentemente, decidiu parar de jogar futebol. A decisão do agora ex-atleta foi comunicada pelo Instagram, nesta quarta-feira (4).

Chiquinho tinha contrato até maio de 2016 com o Tricolor e retornou em junho ao clube, após uma passagem pela Cabofriense. No entanto, o jogador não foi aproveitado na Série B. Após uma matéria divulgada pela Gazeta do Povo no dia 18 de julho, em que o clube admitia ter recebido R$ 90 mil emprestados do pai de Chiquinho no ato da contratação, o jogador e o Paraná entraram em acordo para encerrar o vínculo.

Na sua despedida, o mineiro de Belo Horizonte lembrou do início no futsal, os primeiros clubes e a sensação de se tornar profissional e jogar em grandes estádios. “Amigos vendo ao vivo pela TV e até o privilégio de jogar com o Baixinho, no Vasco”, relembrou.

Chiquinho ainda admitiu que saiu de casa cedo em busca do sonho e que agora optou por tentar recuperar o que abriu mão durante todo esse tempo. “Quero acompanhar o crescimento do meu sobrinho, curtir a velhice e a experiência dos meus pais, me casar e formar uma família, viajar, estudar, fazer o que quiser e quando quiser”, disse o ex-atleta.

“O que fica é a sensação de que em um mundo tão competitivo – por vezes cruel – como o do futebol, onde vários se perdem pelo caminho, eu vim, vi e venci”, afirmou.

Além de ter atuado pelo Paraná, Chiquinho jogou também pelo Vasco, América-RN, Marília, Macaé, ABC-RN, São Bernardo, Caldense, América-MG, Guarani, Catanduvense e Tombense.

Fala, pessoal! Chegou para mim aquele dia que todo jogador espera que nunca chegue. E posso dizer; realmente dá uma sensação de vazio quando resolvemos ‘pendurar as chuteiras’ ou encerrar algum ciclo, especialmente o que começou quando tinha só 6 anos de idade. Iniciei a minha trajetória no esporte jogando futsal, que foi a escola que precisava para me trazer o aprendizado e a formação para tudo o que vivi na minha carreira. Colégio Magnum, Barroca, Atlético-MG... foram anos de muita alegria, títulos, amizades e o pontapé inicial em busca do sonho que se tornaria realidade pouco adiante, no futebol de campo. Desde então, foram grandes times, grandes estádios, grandes públicos, amigos vendo ao vivo pela TV e até o privilégio de jogar com o Baixinho, no Vasco! Conheci vários lugares do mundo, criei novas amizades e escrevi uma história que valeu a pena enquanto durou, mesmo com todo o sacrifício. Saí de casa cedo, abri mão de família, namoradas, amigos, estudos, tudo em busca desse sonho. Agora, escolhi ter um tempo para recuperar um pouco disso que, de alguma forma, ficou para trás. Quero acompanhar o crescimento do meu sobrinho, curtir a velhice e a experiência dos meus pais, me casar e formar uma família, viajar, estudar, fazer o que quiser e quando quiser. E, de tudo, o que fica é a sensação de que em um mundo tão competitivo – por vezes cruel – como o do futebol, onde vários se perdem pelo caminho, eu VIM, VI E VENCI.. Continuarei acompanhando os amigos, os trairas, os resenhas, um pouco mais de longe, mas, a amizade de alguns, com certeza ficara pra vida toda.. Quem é, sabe... Agradeço principalmente a DEUS por tudo que construí ao longo da vida e sem ele, nada disso seria possível. Meu obrigado a todos que fizeram parte dessa caminhada. Agora, mais do que nunca, TAMO JUNTO!!

Uma foto publicada por Francisco (@fiscobg) em Ago 4, 2015 às 5:00 PDT