Algo novo faz Dado estrear veteranos
Dado Cavalcanti optou por duas mudanças surpreendentes. O goleiro Marcos e o zagueiro Alex Bruno vão estrear na Série B, restando apenas quatro jogos para o fim. Tudo para dar mais experiência e chacoalhar a equipe. "É a busca por algo novo. Prefiro fazer isso agora do que depois de tudo perdido", diz Dado.
Marcos ganha a vaga de Luís Carlos, destaque do time. Aos 37 anos, ele retornou ao clube que o revelou no início do ano. Realizou apenas duas partidas pelo Paranaense. "Não existe motivo específico para a saída do Luís. Ele nos salvou em grandes jogos", explica Dado. Alex Bruno, 31, sofreu uma cirurgia no tornozelo direito no final do Estadual. Desde então, não entrou em campo.
O Paraná enfrenta a Chapecoense, hoje, às 19h30, na Vila Capanema com uma missão dolorosa: restando apenas quatro partidas para o encerramento da Série B, o Tricolor precisa voltar, urgentemente, a se ajudar. Dependessem somente de si e os paranistas já teriam enterrado o sonho do acesso. Nas últimas cinco rodadas, foram duas derrotas, dois empates e só uma vitória.
"Parece que todo mundo quer que o Paraná suba, menos o próprio Paraná. Tudo foi a nosso favor. Mas não adianta remexer, a dor aumenta se lembrarmos que tomamos gols em momentos cruciais", comenta o técnico Dado Cavalcanti.
Para piorar, em três jogos os pontos escorreram pelas mãos. O Tricolor tomou o gol de empate do Atlético-GO no lance derradeiro. Já com o Palmeiras, a frustração foi aos 43 da etapa final. Dois empates por 1 a 1, ambos em Curitiba.
O golpe mais duro ocorreu na rodada anterior. A equipe chegou a livrar 2 a 0 ante o Boa Esporte, em Varginha. Ao apito final, ninguém queria acreditar na virada dos anfitriões, por 3 a 2.
Ao todo, foram sete pontos jogados no lixo, minimizados por enroscadas dos concorrentes. Porém, em menor frequência. Entre os outros oito adversários por três vagas, quem mais desperdiçou pontos foi o América-MG, com cinco.
Dessa maneira, contando com a "camaradagem" alheia, o Paraná segue respirando. Possui 51 pontos, distante dois do G4, na 10.ª posição. Derrocada em virtude da péssima campanha no returno, a 17.ª entre os 20 participantes.
A marca atual para alcançar o acesso é 63 pontos. Assim, o Tricolor precisa vencer os quatro compromissos que faltam dois em casa, dois fora. "Eu já falei em outras oportunidades, mas é momento de ultimato, sabemos que se não vencermos dificilmente subiremos. É decisão e decisão não se joga, se ganha", sentencia Dado.
O oponente desta noite está muito próximo de confirmar a passagem à elite e vem de seis empates consecutivos. Os catarinenses têm 62 pontos e dependem de mais um para sacramentar nova ascensão, após subir da Série C em 2012.
"É um time forte fisicamente que não abdica de jogar. Conta com algumas ausências, como o Athos, que está lesionado. Já nos preocupamos muito com o adversário, sempre passo para os jogadores, mas precisamos vencer nós mesmos", comenta o técnico.
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