Caso o Paraná não consiga reverter a venda em leilão da Vila Olímpica do Boqueirão, arrematada na manhã desta quinta-feira (11), por R$ 11,65 milhões, pela empresa Seagull Incorporações e Participações, quem sofrerá na pele as consequências serão as categorias de base tricolores.
Desde o início do ano, as categorias sub-11, sub-13 e sub-15 do Paraná utilizam a estrutura do local para treinamentos. Os times sub-17 e sub-19 treinam no CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras. No entanto, todas as equipes utilizam o estádio do Boqueirão para mandar seus jogos nos campeonatos de base.
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“É um pecado porque todo o projeto da base se desenhou com a participação da Vila Olímpica. O que mais preocupa é que todos os jogos da base acontecem lá, é uma forma dos meninos terem a experiência de jogar em estádio”, explica o supervisor da base paranista, Mathias Lamers, que revela ainda que a situação pode prejudicar o andamento da equipe sub-23 do Paraná, que a partir de junho disputa a Taça FPF da categoria.
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“O objetivo era mandar os jogos do sub-23 na Vila Olímpica, até para não prejudicar o gramado da Vila Capanema”, prossegue Lamers que, entretanto, permanece otimista sobre a possibilidade de cancelamento do leilão.
“O clube está entrando com um recurso, é tudo muito novo, não muda de imediato a vida dos meninos. Tem muita coisa para rolar. Enquanto não tiver uma situação oficial vamos permanecer. Por enquanto, o projeto continua”, complementa Lamers.