| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rejeitou o pedido do Paraná de mudança do local do jogo contra o Mogi Mirim, nesta sexta-feira (19), às 19h30, para o Ecoestádio, do J. Malucelli. Dessa forma, o Tricolor terá de receber os paulistas na própria Vila Capanema, que atualmente passa por uma grande reforma no gramado.

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A tentativa de mudar o local da partida por parte do Tricolor foi tardia. Segundo o Regulamento Geral de Competições da CBF, o pedido deveria ter sido realizado com no mínimo dez dias de antecipação. Entretanto, o clube efetuou o requerimento na última sexta-feira (12), sete dias antes do duelo e, consequentemente, fora do prazo exigido.

Agora, o Paraná corre o risco de prejudicar o processo de reforma do piso da Vila Capanema. “Se tiver esse jogo do Mogi Mirim na Vila Capanema, vai prejudicar bastante o trabalho. A aparência está feia”, admitiu o supervisor de futebol do clube, Marcos Melo, na tarde de terça-feira (16), antes da notícia da negativa por parte da CBF.

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Relembre outros problemas do gramado da Vila:

Rendimento

Em 2010, o Paraná tinha dificuldade para trocar o gramado gasto da Vila por falta de verba. A precariedade do piso era tão grande que chegou a afetar o rendimento do clube na Série B. “O problema do gramado interfere na atuação, mas o jogador precisa superar isso”, cobrou o então diretor de futebol Guto de Melo.

Produto errado

Em março de 2013, o gramado da Vila ficou completamente queimado após a aplicação de um herbicida errado pela equipe de manutenção. A maior parte do campo teve de ser trocada, o que gerou indignação do então técnico Toninho Cecílio. “Está horrível. Dos gramados que vi no Paranaense, esse é o pior”, atacou o treinador sobre o campo de sua própria equipe.

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Alteração das partidas

O péssimo estado do campo após a reforma por causa da aplicação do herbicida errado forçou Paraná e Atlético a jogarem na Vila Olímpica do Boqueirão, cujo gramado também não estava em boas condições, cheio de barro. O Cruzeiro chegou a entrar com representação na CBF para que não se jogasse mais no estádio. As duas equipes ainda foram forçadas a mandar jogos de dia porque a Vila olímpica não tem iluminação.

Velha reclamação

Em fevereiro de 2014, o velho discurso sobre a falta de qualidade do piso do Durival Britto se repetiu. À época utilizado pelo Atlético que, com a Arena ainda em reformas, disputava a Libertadores no local, e pelo próprio Paraná, o piso foi criticado pelos paranistas. “O pessoal não molha o campo. Esperar pela natureza fica difícil”, disparou o atacante Giancarlo na ocasião. À época, o vice-presidente de futebol Luiz Carlos Casagrande, hoje presidente, culpou a falta de chuvas pela precariedade.

Nova reforma
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Ainda em 2014, em julho, durante a parada da Copa, o Paraná precisou fazer nova reforma no gramado, após críticas dos jogadores e da comissão técnica. “Tirando o campo do Oeste, e Itápolis, o nosso gramado era o pior da Série B”, atacou o meia e capitão Lúcio Flávio.

Praga de lagartas

Em janeiro de 2015 as péssimas condições do piso da Vila Capanema quase fizeram o Tricolor ter de alterar o local em que mandaria as primeiras rodadas do Estadual. Na época, a diretoria explicou que o gramado havia sido infestado por uma praga de lagartas oriundas do pólen do milho. Apesar do problema, o clube conseguiu estrear no Paranaense no Durival Britto.