Quitar em quatro anos uma dívida de R$ 70 milhões, aumentar em 150% a atual folha de salários do elenco, fechar parceria direta com um grande clube europeu e subir o Paraná para a Série A do Brasileirão no futuro próximo. Somado a isso, revitalizar todos os atuais patrimônios do Tricolor, sem cogitar a venda de nenhum deles.
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Esta é a promessa da chapa de oposição “Paraná, o clube do futuro”. O projeto seria realizado por meio de uma parceria com o empresário português Luis Boto, que alega ser presidente do fundo internacional de investimentos Khronos e diz ter um acordo fechado para investir no Tricolor caso a chapa de oposição vença a eleição presidencial desta quarta-feira (23).
O vídeo (veja abaixo) foi divulgado no site oficial da chapa. “Achamos que este é um projeto absolutamente possível. É ambicioso, mas, com esse empreendimento, esse projeto e o dinheiro que vamos gerar, vamos conseguir”, confia Boto no vídeo. “É uma parceria internacional. Nosso grupo tem investimentos na América do Norte, América do Sul, Europa e agora estamos lançando na Ásia”, prossegue Boto, que garante ter acordo de parceria fechado com um gigante europeu.
“É uma questão de pormenores, já está tudo conversado. Esse clube fará intercâmbio de jogadores e técnicos, abrirá um centro de treinamentos nas instalações do Paraná. Como o intercâmbio de jogadores e técnicos queremos conseguir que os jogadores do Paraná sejam vendidos direto para a Europa. Queremos ver os atletas do Paraná na seleção brasileira”, promete o investidor europeu.
Por fim, Boto garante que o Grupo Khronos trará o método de trabalho europeu, desde as categorias de base até o modelo de negociação de atletas, para o Paraná, participando ativamente da gestão do clube. “Há dinheiro, mas será gerido criteriosamente. O Paraná será o primeiro clube do Brasil com este modelo europeu e se firmará rapidamente como uma referência no mercado. Isso exige sustentabilidade. Deixo aqui esse desafio aos sócios votantes do Paraná para não terem medo de ser felizes”, diz Boto, que prevê investimento ainda superior aos R$ 70 milhões estipulados.
“O projeto foi feito com folga. Quando a chapa assumir, encontraremos muitas coisas que desconhecíamos. Isso sempre acontece. Por isso o projeto foi feito para, em quatro anos, quitar o passivo. Mas tem ainda o aumento da folha salarial, além da revitalização de patrimônios. É um investimento global muito aceitável”, encerra.
Por via de assessoria, a chapa “Paraná, o clube do futuro” explica que a parceria prevê que o investidor europeu receberá o dinheiro de volta por meio de diversas estratégias. “Há um projeto de investimento, tempo de investimento e retorno dessa verba. Todo investidor que coloca dinheiro recebe esse dinheiro de volta. Mas nesse modelo de gestão o clube sairá lucrando muito mais do que atualmente”, diz a chapa oposicionista.
A reportagem buscou informações sobre o empresário Luis Boto e o grupo de investimentos Khronos, mas encontrou apenas o perfil profissional do investidor. Em relação às ações da Khronos, nenhuma informação foi encontrada.
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