O técnico Claudinei Oliveira revelou frustração dupla pela eliminação do Paraná na segunda fase da Copa do Brasil , na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, quarta-feira (18), na Arena Condá. Primeiro, porque acreditava que o time tinha potencial para eliminar os catarinenses e seguir vivo no torneio mata-mata, ganhando moral e gerando receita extra; segundo, porque esperava pelo reencontro com o rival Atlético, para quem perdeu nos pênaltis na semifinal do Estadual. Com a eliminação tricolor, alviverdes e rubro-negros se enfrentam na próxima fase.
“Estou bastante frustrado e chateado, porque eu queria passar, até para enfrentar o Atlético de novo. Acho que para o torcedor e para nós seria fantástico”, contou o treinador, que em seguida mirou as críticas na postura do time. “Ninguém dá nada de graça para a gente. Nós temos de parar de entregar os lances de graça também. Não quero que o jogador fique dando chutão, mas às vezes tem de simplificar. Nós poderíamos ter eliminado a Chapecoense. Por isso eu fiquei muito chateado”, complementou.
A irritação do comandante tinha um alvo específico: o sistema defensivo, que vem errando repetidamente. A Chapecoense abriu o placar logo aos 2/1º, em cabeçada do atacante Kempes, encobrindo o goleiro Marcos, que estava adiantado. Já aos 35/2º, o volante Anderson Uchoa errou o passe no meio de campo e entregou a bola para o adversário. A bola foi cruzada para a área e em nova cabeçada, Cléber Santana sacramentou a eliminação tricolor.
Paraná sofre novo gol-relâmpago e é eliminado da Copa do Brasil pela Chapecoense
Leia a matéria completa“Nós temos que parar de errar. Não adianta correr, lutar, mas ser eliminado nos pênaltis e cair na Copa do Brasil. Ninguém vai lembrar que você jogou bem, o que ficam são as vitórias”, ressalta o treinador. Contra o Brasil de Pelotas, pela Série B, o time saiu atrás no placar logo aos cinco minutos também em decorrência de erro em uma bola alçada na área. Na ocasião, o goleiro Marcos saiu em falso da meta. Pouco depois, a expulsão infantil do lateral Rafael Carioca complicou de vez a situação.
Para a Segundona, o Paraná reforçou o elenco que fez boa campanha no Paranaense, mas as alterações ainda não surtiram efeito. A nova cara da equipe ainda não mostrou uma unidade em campo. Na defesa, visando minimizar a falta de entrosamento nesse reinício de trabalho pós-Estadual, o clube contratou uma dupla de zaga que já se conhecia, composta por João Paulo e Pitty, do São Bento. A estratégia trouxe pouco benefício prático. Ambos são titulares, mas o Tricolor sofreu cinco gols e teve falhas defensivas nas três últimas partidas.
Claudinei Oliveira ainda ressaltou a importância de uma eventual sobrevivência no torneio por causa da questão financeira. Com a eliminação, o Paraná deixou de arrecadar R$ 660 mil de premiação, o equivalente a dois meses de salário.
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