O novo técnico do Paraná, Claudinei Oliveira, vai ignorar o fato de não conhecer o elenco e comandará o time já na sexta-feira (18), na estreia do time na Série B do Brasileiro, contra o Sampaio Corrêa, às 19h30, em São Luís.
Apresentado na tarde desta quarta-feira (16) na sede da Kennedy, o treinador viaja na quinta-feira para o Nordeste, onde terá o primeiro contato com os jogadores e comandará o único treinamento antes da partida. "Não é o cenário ideal. Bom é quando se tem tempo para trabalhar", reconhece o ex-treinador de Goiás, que substitui Ricardo Drubscky, que pediu demissão na terça-feira (15) e se transferiu justamente para o ex-clube de Claudinei.
O comandante paranista fez questão de dizer que não veio para ser um salvador. Os resultados em campo, segundo ele, vão depender do empenho dos atletas. "Quem joga são eles. Eu não vou resolver. O que vou fazer é propor aos jogadores uma ideia para que eles abracem e conquistem as vitórias em campo", disse.
Para assinar com o Tricolor, ele aceitou uma redução salarial em relação ao que recebia no Esmeraldinho - cerca de R$ 100 mil. O clube não revelou quanto será o salário, mas ressaltou que não está gastando mais do que tem para trazer o profissional. "O Paraná não saiu daquilo que pode oferecer e continua dentro do que podemos pagar", garantiu o diretor de futebol, Roque Júnior.
Em relação ao elenco, Claudinei afirmou que ainda vai avaliar os jogadores para alguns nomes para fortalecer o grupo em busca do acesso para a Série A. Ele crê em jovens atletas que estão sem oportunidades em outros times. "Conheço bastante jogadores novos, não só no Santos, mas em outros clubes, e que podem ajudar", disse.
Claudinei Oliveira tem 44 anos e treinou profissionalmente apenas Santos e Goiás. No ano passado, assumiu o time paulista após a saída de Muricy Ramalho e fez uma campanha razoável, com 51% de aproveitamento. Neste ano, com o time goiano, chegou à final do Estadual, mas perdeu para o Atlético-GO, o que motivou a demissão na última segunda-feira. Por lá teve 68% de aproveitamento e apenas duas derrotas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura