O técnico Claudinei Oliveira, do Paraná, criticou na tarde desta quinta-feira (24) a decisão da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF) de afastar somente o auxiliar Leandro Luiz Zeni após os erros cometidos pelo trio de arbitragem no empate em 3 a 3 contra o Foz do Iguaçu, no último domingo (20), pela 10ª rodada do Estadual.
“A punição que eles deram é como se fosse você chamar alguém para a delação premiada. O pior está solto. O outro está ali para pagar o pato”, disparou o treinador, referindo-se aos procedimentos da Operação Lava Jato, que investiga corrupção no governo federal. “O erro menos grave, apesar de ter saído um gol, foi o do assistente. Acho que foi uma decisão simplista [da Comissão]. Afasta o assistente para dar uma satisfação e não se falou nada do árbitro”, prosseguiu Claudinei.
Zeni foi cobrado pelos paranistas por não perceber o impedimento no terceiro gol do time da fronteira. O Tricolor reclamou ainda dos dois pênaltis anotados pelo árbitro Selmo dos Anjos, assim como da expulsão do meia Nadson, acusado de ter dado uma cotovelada no adversário.
“Eu lamento. Foi uma arbitragem desastrosa. A Comissão está atenta, tem de estar, mas acho que não é simples assim, de afastar um cara que errou. Tem que ver se esse cara passa por uma reciclagem. Senão no ano que vem teremos os mesmos problemas”, prosseguiu o comandante paranista. “É complicado a cada erro afastar um árbitro, daqui a pouco não tem mais ninguém para apitar”, completou.
Antes, após o empate com o Foz, o superintendente de futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, já havia criticado duramente o trio de arbitragem. “Os árbitros de hoje são mal preparados fisicamente. O terceiro gol foi piada, além dos dois pênaltis”, criticou.
Zeni foi afastado pela Comissão na terça-feira (22), ‘em virtude do equívoco cometido’, com trouxe o anúncio da entidade. Ele foi o quarto assistente colocado na geladeira por erros cometidos no Paranaense.
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