Estatuto
O Conselho Deliberativo do Paraná aprovou, na quarta-feira, mudanças no estatuto do clube, mirando o ingresso na Confederação Brasileira de Clubes, que repassa verbas do Ministério Público para fomentadores de esportes olímpicos. As alterações foram a unificação dos sócios e mandato de três anos para presidente.
Entre 1.º de janeiro e amanhã, dia da partida do Paraná contra o Vasco, pela 14.ª rodada da Série B, nada menos que 37 reforços desembarcaram na Vila Capanema. Destes, 18, praticamente metade do total, já deixaram o clube. No atacado paranista, as posições que mais receberam jogadores foram o meio de campo e o ataque, com oito cada, seguidas pelos sete volantes.
Vai e vem que diminuiu de ritmo após a chegada do técnico Claudinei Oliveira desde que foi contratado, em abril, o Paraná acertou com seis atletas, apenas três deles por indicação direta do comandante.
A delicada situação financeira do clube e o gosto por jogadores das categorias de base foram os fatores primordiais para a mudança na política de reforços do tricolor sob o comando de Oliveira.
"Seria fácil eu chegar aqui sabendo da difícil situação financeira pela qual passa o Paraná e, na parada da Copa, exigir a contratação de 15 jogadores como condição de permanência. Saber das condições do clube e ainda exigir um monte de coisa para trabalhar não dá. Então a gente optou por focar no trabalho e em qualificar o time taticamente", explica o treinador, responsável pela consolidação de garotos como o zagueiro Alisson (20) e o volante Marcos Serrato (20), pratas da casa, na equipe titular.
Mesmo quando entendeu ser necessário recorrer ao mercado, o técnico comprovou uma vez mais a predileção pela aposta em jovens de potencial: o volante Lucas Otávio (19), o atacante Tiago Alves (21) e o meia Pedro Castro (21), que trabalharam com Oliveira na base do Santos, são a prova disso. Os dois primeiros chegaram ainda na intertemporada e já assumiram a condição de titulares. O último teve seu nome divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta semana e já compõe a delegação que enfrenta o Vasco, no Rio de Janeiro.
"O Pedro Castro é um jogador de bastante força física e que chega bem na área adversária. Quando estiver com melhor ritmo de jogo, vai agregar muito, podendo atuar ao lado do Lúcio Flávio no meio de campo. É algo que pode dar muito certo, pelas características dos dois, que se complementam", prevê Oliveira. "Estar no Paraná é um desafio para mim. Cada dia aqui é um aprendizado. Futuramente, para a minha carreira, isso vai ser um grande ganho", completa o treinador.
Para a partida de sábado, no entanto, com exceção da entrada do zagueiro Anderson Rosa na vaga do zagueiro Gustavo (suspenso), Oliveira deve manter a mesma equipe que venceu o ABC-RN, na Vila Capanema. Além da pressão para sair da zona de rebaixamento da competição o Tricolor é o 17.º, com 13 pontos em 13 rodadas , pesa ainda o retrospecto negativo contra o Vasco, atual 10.º colocado, em São Januário. Em dez partidas, foram sete derrotas, dois empates e apenas uma vitória do Paraná (4 a 1 em 2003).
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