Após 22 rodadas, o Paraná está no meio da tabela da Série B, em 13º lugar, com 29 pontos. Faltam ainda 16 partidas e o clube luta para não terminar a Segundona mais uma vez como coadjuvante, apenas cumprindo tabela. Há margem para o cenário melhorar, mas o alerta contra a ZR também não pode ser deixado de lado. A distância atual é de oito pontos para o G4 e sete para a área da degola.
No cenário de fuga contra o rebaixamento – já admitido pela diretoria – o ‘número mágico’ para escapar da Terceirona é 47 pontos. O time do técnico Marcelo Martelotte precisaria então de mais 18 pontos para não passar sufoco.
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Se o Tricolor fizer o dever de casa e vencer pelo menos seis das oito partidas restantes na Vila Capanema, o fantasma da Terceirona passará longe. Mas nos 11 jogos que disputou até aqui no Durival Britto e Silva, o Paraná venceu apenas quatro, empatou outras cinco vezes e perdeu dois jogos. “Ainda restam 16 rodadas e ninguém pode se considerar numa posição cômoda ou que está fadado ao fracasso”, avalia Martelotte.
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Leia a matéria completaPara chegar ponta de cima da tabela, porém, a missão tricolor é complicada. O time teria de alcançar 65 pontos para garantir uma vaga no G4 e disputar a Série A em 2017. Para isso, será necessário um aproveitamento de 75%, o que significa a conquista de 36 dos 48 pontos que ainda estão em disputa.
“Para nós que estamos a uma distância relativa dos quatro primeiros a dificuldade é maior. Mas tudo depende da sequência dos próximos jogos para termos uma noção exata do que vamos buscar no campeonato”, cobra o treinador.
Além de ser um mandante impecável, o Paraná precisa voltar a pontuar fora de casa para pleitear o acesso. O Tricolor tem um rendimento de apenas 36% como visitante (três vitórias, três empates e cinco derrotas). Nos últimos três confrontos longe de Curitiba, três derrotas diante de Criciúma, Tupi e Bahia. A primeira chance de mudar o panorama é no próximo sábado (3), às 16h, quando a equipe encara o Oeste, em Osasco.
“Nosso pensamento sempre foi manter a mesma postura em casa ou fora. Em alguns momentos conseguimos, mas em outros não. Acredito que a tendência é alcançarmos um rendimento melhor como visitante”, confia Martelotte.
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