Os conselheiros do Paraná aprovaram por unanimidade a adesão ao programa de refinanciamento das dívidas fiscais, o Profut, e iniciaram a discussão sobre a possível venda ou arrendamento da sede social da Kennedy, em reunião do Conselho Deliberativo na noite desta quarta-feira (28).
Para os conselheiros, os assuntos estão interligados. A argumentação é de que, para honrar as contrapartidas exigidas pelo governo federal em caso de adesão ao Profut, o clube teria de readequar sua realidade financeira. Logo, a solução mais viável para que isso aconteça seria a venda ou arrendamento da sede social.
A cúpula paranista aproveitou o encontro para expor a situação financeira enfrentada pela sede da Kennedy. O diagnóstico apresentado foi sucinto: o local é deficitário. Ou seja, gasta mensalmente mais do que gera de receitas.
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Leia a matéria completaA tentativa dos cartolas é convencer os conselheiros de que a venda ou arrendamento seria a última solução para que o clube possa aderir ao Profut e ganhar sobrevida em 2016. Na terça-feira (27), o Conselho Consultivo, formado por ex-presidentes, já deu o aval para a operação.
Em nova reunião do Deliberativo, programada para a noite desta quinta-feira (29), será a vez dos conselheiros votarem sobre a possibilidade de venda do patrimônio.
Dentre as contrapartidas para adesão ao Profut estão o controle orçamentário, redução dos déficits e obrigação de pagar todos os salários e encargos em dia. Caso um clube deixe de pagar as parcelas do financiamento, será excluído do programa, que prevê prazo de 240 meses para as entidades esportivas quitarem seus débitos fiscais. O rigor da lei ainda prevê que quem fizer o refinanciamento e não obtiver a Certidão Negativa de Débito (CND), ou seja, comprove estar com a situação fiscal regularizada, será rebaixado.
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