Consolidar a nova cara do Paraná é a meta do técnico Fernando Diniz nesta terça-feira, às 19h30, no duelo do time paranaense com o Macaé, fora de casa.
Essa nova identidade tricolor foi esboçada na goleada sobre o ABC-RN, há uma semana, na segunda partida sob o comando do ex-meio-campista. Antes, para a estreia, ele teve apenas quatro dias para mudar a equipe que herdou de Nedo Xavier. Perdeu para o Vitória na Vila Capanema.
O primeiro confronto da história entre o Tricolor e o time carioca, depois de uma semana cheia para treinar, servirá de termômetro dessa nova feição paranista.
Descrito como abnegado aos times que conduz, Diniz concentrou a semana no conhecimento do elenco. Ao tabular as valências e peculiaridades dos jogadores, o treinador diz acreditar que poderá minimizar o desperdício de tempo e esforço em atletas que não estejam preparados para um tipo específico de trabalho.
“A gente vai percebendo como lidar com as dificuldades que eles têm no treino quando se propõe algo diferente. É um processo sem fim de melhoria”, disse. Para ele, o conhecimento pleno do grupo é fundamental e às vezes se sobressai a trabalhos comuns. “Gosto de trabalhar de maneira sistêmica a parte tática, mas também a parte relacional com os jogadores. Conhecer profundamente cada um e ver o potencial que têm.”
Os dias de trabalho extra possibilitados pela tabela foram bem aproveitados, garante. Para ele, o poder de absorção de conceitos do grupo paranista é surpreendente. “No futebol é preciso trabalhar para aumentar as chances de vencer. Isso não garante vitória, mas nosso trabalho foi bem realizado e os jogadores aderiram bem”, vibrou.
Das observações feitas nesse período de treinos, uma novidade já apareceu na relação para o jogo com o Macaé.
O atacante Paulinho, que também tem características de lateral-direito conforme a necessidade, é a surpresa na delegação. Outro que reaparece entre os convocados para a partida é o atacante Carlinhos, eterna promessa das categorias e base.
Na formação que vai a campo, Lucas Pará deve ganhar a vaga de Jean, suspenso. Assim como Leandro Vilela é cotado para substituir o vetado Éder, que lesionou o joelho. “O grupo é bom, com jogadores comprometidos. Alguns deles poderiam já ter um destaque maior no cenário nacional. Meu trabalho é resgatar esses jogadores”, concluiu.
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