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Fernando Diniz tem uma vitória e um empate no comando do Oeste nesta Série B. | Antonio Cícero/FramePhoto/Folhapress
Fernando Diniz tem uma vitória e um empate no comando do Oeste nesta Série B.| Foto: Antonio Cícero/FramePhoto/Folhapress

O principal personagem do confronto entre Paraná e Oeste, na noite desta sexta-feira (27), às 20h30, na Vila Capanema, pela 4.ª rodada da Série B, estará no banco de reservas da equipe de Itápolis: Fernando Diniz.

O ex-técnico do Paraná foi vice-campeão paulista neste ano com o modesto Audax e se valorizou no mercado nacional, chegando a ser cogitado por Sport e Cruzeiro. As negociações não avançaram e Diniz migrou junto com o elenco para o Oeste, em uma parceria entre os clubes. E, logo em seu terceiro jogo à frente da equipe, reencontrará o Tricolor, onde trabalhou por cerca de três meses no ano passado.

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Depois de um início promissor na Vila, Diniz acabou demitido de maneira conturbada. “Fui traído”, disparou o técnico, na ocasião, por não ter sido comunicado pela diretoria paranista sobre a insatisfação com o seu trabalho.

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Durante o período de eleições no clube, Diniz inclusive prestou apoio declarado à candidatura de Leonardo Oliveira, que acabou vencedor do pleito. Mas nem isso foi o suficiente para garantir a permanência do técnico. Diniz deixou o cargo com 47% de aproveitamento em 17 partidas à frente do Paraná.

Conhecido por pregar o estilo de muito toque de bola, e proibir o chutão, o treinador ‘encontrou’ novas funções para atletas como o lateral-esquerdo Fernandes, que obteve destaque como volante. Por outro lado, ao mesmo tempo em que o time acumulava boas exibições, a relação de Diniz com alguns dos boleiros ia se desgastando fora de campo.

As cobranças geraram atritos com o lateral Rafael Carioca e com o volante Jean, por exemplo. Assim como suscitou insatisfação dos cartolas. “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, declarou o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá, após a saída de Diniz da Vila Capanema.

O atual comandante tricolor Claudinei Oliveira admite que o fato de alguns jogadores do elenco conhecerem o modo de trabalhar do técnico adversário será uma vantagem. “Preciso treinar de duas formas: pressionando no campo de ataque e marcando de forma recuada. Tudo depende da maneira que o jogo vai se apresentar”, analisa.

Diniz e Claudinei vão se encontrar pela primeira vez em uma partida oficial. “Disputei só um amistoso contra ele em 2013. Ele já tinha essa filosofia. Foi um jogo-treino bacana”, recorda.

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