Crise paranista e frio esvaziam a Vila Capanema no 1º jogo do novo plano de sócios

Goleada, demissão de técnico e frio intenso. Com esse trio como adversário, o Paraná não conseguiu ainda cumprir sua meta de melhorar o público na Série B . Nesta terça-feira (14), na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, o Tricolor teve nas arquibancadas da Vila Capanema apenas 1.500 pagantes, gerando uma renda bruta de R$ 29.425. Disposta a ver o estádio mais cheio, a diretoria lançou na última quinta-feira (9) um novo plano de sócios, com pacotes mais baratos custando R$ 60. Ainda não surtiu efeito.

A baixa presença de público, em parte, é reflexo da retumbante derrota na rodada passada. No Recife, o Tricolor levou de 5 a 1. Como consequência, a semana na Vila Capanema começou com a demissão do técnico Claudinei Oliveira, do gerente de futebol Beto Amorim e o afastamento do superintendente de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá. A alegação era de que a relação entre eles estava desgastada com os constantes conflitos públicos e que essa tensão estava prejudicando o ambiente no clube. Crise que o time tratou de amenizar em campo, voltando a vencer depois de quatro partidas.

Fora de campo, o frio de 8°C em Curitiba também não foi nada convidativo para encher a Vila Capanema.

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Os torcedores que acompanharam a partida viram a equipe comandada pelo interino Fernando Miguel conseguir a vitória com gols de do atacante Lúcio Flávio e do meia Robson, ambos no segundo tempo. O placar fez com que o Tricolor assumisse a 12ª colocação na tabela, com 13 pontos.

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O próximo compromisso do time será na sexta-feira (17) diante do Luverdense, também em casa e, provavelmente, já com novo treinador. O mais cotado é Marcelo Martelotte, ex-Santa Cruz.