Após o empate por 0 a 0 com o Bragantino, o técnico do Paraná, Dado Cavalcanti, reclamou do excesso de jogadas violentas do time adversário. A partida, bastante truncada, teve 51 faltas, sendo 29 do Braga e 22 do Tricolor.

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"Nós viemos para jogar e o adversário para bater. O árbitro não coibiu qualquer violência. Vi o Roniery ser chutado no chão e na primeira bola do Léo no jogo, ele tomou uma cotovelada na boca", citou Cavalcanti.

O árbitro Antonio Dib Moraes de Sousa, da Federação do Piauí, mostrou apenas cinco cartões amarelos na partida, sendo três para o Bragantino e dois para o Paraná.

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"Ele pisou na minha cabeça. O juiz está fazendo vistas grossas para isso", reclamou o lateral-direito paranista Roniery no intervalo da partida, sobre o pisão que sofreu do lateral-esquerdo Rafael Costa. Na primeira etapa, nenhum cartão foi mostrado e na segunda, Roniery teve de ser substituído com um corte na gengiva.

Antes da rodada desta terça-feira (30), o Bragantino era a equipe com mais cartões na Série B inteira, com 42 amarelos e quatro vermelhos. Além disso, era a segunda equipe mais faltosa do campeonato, com 259 faltas cometidas em dez jogos, atrás apenas do São Caetano, com 277.

"Não tivemos a mesma volúpia de jogos anteriores, mas não tivemos uma situação adversa. Mantivemos cabeça no lugar, o que é importante neste jogo. Esse tipo de adversário nós teremos mais na Série B", analisou Cavalcanti.

Por toda a atmosfera de violência e a dificuldade para jogar - foram apenas duas finalizações certas do Paraná - o terceiro empate seguido fora de casa foi considerado positivo.

"Esse [empate], diferente do outros [contra América-MG e Avaí], não dá para sentir frustração. No caso, ficamos um pouco angustiados com a forma que as coisas aconteceram. Hoje [terça-feira], levamos um ponto para casa, nos outros perdemos dois pontos. Até pelo clima um pouco hostil que tivemos aqui", concluiu o treinador.

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