| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

O Paraná deixou para esta terça-feira (26), a partir das 19 horas, a votação do Conselho Deliberativo que vai decidir a posição do clube sobre o acordo que pode diminuir a dívida de R$ 36 milhões para R$ 4,5 milhões do caso Thiago Neves. Apesar da alta expectativa sobre uma definição, os cerca de 85 conselheiros presentes na reunião nesta segunda-feira (25) apenas debateram o assunto e questionaram os termos do acordo com o empresário Léo Rabello, que é quem cobra o valor do Tricolor na Justiça.

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Entenda o caso: Veja a cronologia da dívida com Léo Rabello

Na proposta a ser votada nesta terça, o empresário Carlos Werner emprestaria R$ 2,6 milhões ao clube, que utilizaria R$ 1,4 milhão da verba de televisão de 2016 e R$ 500 mil do valor referente a 2017.

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A diretoria do clube segue sem se pronunciar sobre o assunto. Porém, pelo que a reportagem apurou, a dívida com Léo Rabello é uma parte do problema que foi debatido nas cerca de três horas de reunião dessa segunda-feira. Também entrou em discussão a dívida de R$ 10 milhões com o empresário Renê Bernardi, investidor do Ninho da Gralha, e outras dívidas trabalhistas.

Os casos estariam interligados e envolveriam realmente a venda de pelo menos uma parte do Ninho da Gralha. Outra parte do centro de treinamento paranista pode ser dado como garantia para o empresário Carlos Werner.

“Foi uma reunião muito produtiva, os conselheiros puderam tomar pé da atual situação do clube”, garante o presidente do Deliberativo, Rodrigo Vissoto Junkes. Em casos como estes, de reuniões convocadas extraordinariamente, é normal que a votação não ocorra no mesmo dia. “É direito dos conselheiros saberem de tudo antes”, explica, sem dar detalhes do que foi discutido.

O Paraná deve publicar uma nota oficial sobre o assunto na noite dessa terça-feira após a votação no Deliberativo.

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