O Paraná está tendo de adiar alguns planos devido à espera pelos recursos do leilão judicial da sede do Tarumã. Quando foi vendida por R$ 30 milhões para quitar débitos com o poder público, no dia 4 de abril, esperava-se que todo o processo fosse concluído em cerca de 60 dias. Prazo que já foi ultrapassado.
O percurso dos recursos envolve na primeira parte o pagamento da dívida que gerou o leilão e na sequência os pagamentos de credores com direito a receber judicialmente. Entre eles, o acordo de R$ 10 milhões com a empresa Systema, do empresário Léo Rabello, referente a um processo originado da conturbada saída do meia Thiago Neves ao Fluminense em 2007.
O dinheiro que restar irá para os cofres paranistas. "É uma questão burocrática, um pouco demorada. São quitados alguns impostos. A gente tinha planejado alguns compromissos e tomado alguns caminhos. Dificulta um pouco", afirmou o superintendente geral, Celso Bittencourt.
Entre os benefícios de ter o dinheiro em caixa, estaria a quitação de todas as questões trabalhistas e salariais que restam do clube, além do direito a tirar a certidão negativa de débitos, permitindo o clube acertar acordos com o poder público, o que inclui patrocínios e projetos da Lei de Incentivo ao Esporte.
Funcionários do clube reclamam que ainda não receberam o salário de maio e o 13.º salário de 2012. Bittencourt afirma que a folha de maio está programada para ser quitada terça-feira. Já em relação ao 13.º, a diretoria está fazendo acertos para quitá-lo.
Base
As categorias de base paranistas terão um novo gerente, Mauro Marturelli Junior. O dirigente trabalhou no Trieste, clube amador do bairro de Santa Felicidade que revelou, entre outros, o meia-atacante Luisinho, do próprio Paraná, e faz trabalho de revelação diferente dos demais clubes amadores de Curitiba. Ele trabalhará com o novo vice-presidente das categorias de base, Leonardo de Oliveira, que substitui Marcelo de Nardi devido a compromissos profissionais, e o coordenador de base Luciano Gusso.
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