Tricolores
Vila Capanema
O Paraná ficará de 90 a 120 dias sem jogar na Vila Capanema. O gramado do estádio será trocado.
Novos planos
O Paraná lançou oficialmente ontem os novos planos de sócio-torcedor, que custam de R$ 80 (arquibancada) a R$ 190 (cadeira). Uma parceria com a PIL Card, empresa gaúcha, dará aos novos sócios um cartão de débitos com sistema de cashback, que transforma parte dos valores de compras em pontos que podem ser trocados por benefícios.
Migração
Os atuais sócios SemPRe Torcedor poderão, a partir de hoje, optar pela migração para o novo sistema, que passará a funcionar ano dia 3.
Dia do juízo
Após adiamento na semana passada, serão julgados hoje no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) o técnico Toninho Cecílio, o médico Jonathan Zaze e os dirigentes Rubens Bohlen, Alex Brasil, Paulo César Silva e Fernando Leite. Eles podem ser suspensos pelos incidentes na partida contra o J. Malucelli, no 1º turno. Na ocasião o Paraná reclamou da não marcação de três pênaltis.
Desfalques
O atacante Reinaldo e o volante Ricardo Conceição estão fora do jogo contra o Operário, quinta-feira, no Ecoestádio. Eles sofreram lesões musculares na coxa no clássico contra o Coritiba. Exames serão feitos para verificar a gravidade das contusões.
Logo em seu primeiro lance, aos 32 minutos do 2.º tempo, Rubinho entrou para a história do Paratiba. Foi dele o gol que selou a vitória do Tricolor sobre o Coritiba por 3 a 2, no domingo, que quebrou um jejum de quase 17 anos sem vitória do Paraná no clássico em jogos no Couto Pereira. O desfecho, porém, ganha contornos dramáticos se pensar que o meia quase largou a bola no começo do ano passado, desiludido com o futebol e perseguido por uma depressão.
"Quase parei. Fiz muitas coisas erradas e vi portas se fechando. Entrei em depressão e vi que o futebol estava me fazendo mal. Foi quando o presidente do Luverdense, que é meu amigo, me deu mais uma oportunidade", revelou Rubinho, de 24 anos. Ali tudo começou a mudar. Pelo clube da cidade natal, no interior do Mato Grosso, Rubinho chamou a atenção do Paraná nos dois duelos pela Copa do Brasil de 2012.
"Chegaram a conversar comigo, mas naquela época a negociação não deu certo. Mas no fim do ano fui contratado", explicou ele, com passagens também por Grêmio, São Caetano e Rio Branco.
No Tricolor, Rubinho foi titular em toda a pré-temporada, mas se machucou na semana da estreia. Recuperado após 15 dias, entrou em algumas partidas e quando começava a ter sequência de jogos, uma nova lesão e mais 10 dias de molho.
Até que veio o Paratiba... "O Toninho Cecílio pediu para compor o meio e segurar a bola na frente. O gol foi no contra-ataque, pois o Willian [volante do Coritiba] errou [o passe]. Foi um chute indefensável. Na hora, não comemorei, pois estava com algumas questões pessoais na cabeça. Não teve nada de desrespeito com a torcida", cravou.
Ter entrado para a história foi surpreendente para o jogador, que ficou espantado ao saber que o gol da última vitória antes do jejum [28/7/96] tinha sido de Ricardinho, atualmente técnico do Avaí. "Eu tinha conversado esses dias com o Alex Brasil [gerente de futebol] que não estou aqui por acaso. Estou recuperado e quero ajudar o time", fechou.