O Paraná perdeu o processo que movia contra o Ceará e o goleiro Luis Carlos, revelado na Vila Capanema, mas que se transferiu para o Vozão em janeiro de 2014. A decisão da Justiça foi proferida na última quinta-feira (16), mas o clube ainda pode recorrer.
O Tricolor exigia R$ 18 milhões do clube cearense e do atleta sob o argumento de que o arqueiro rescindiu vínculo com o Paraná antes do término previsto em contrato. Segundo o Paraná, o contrato de Luís Carlos era válido até 31 de dezembro de 2013, mas o goleiro teria comunicado a rescisão do vínculo em 1.º de dezembro de 2013.
Além de perder a ação, o Tricolor terá agora de pagar nos próximos cinco dias as custas do processo, avaliadas em R$ 432 mil. “Essa ação foi uma verdadeira aventura jurídica do Paraná”, afirma William Castilho, advogado de Luís Carlos. Essa despesa terá de ser paga antes de um eventual recurso pelo clube.
“Faltava um mês para terminar o contrato do Luís Carlos, quando o Paraná propôs uma composição: que o goleiro rescindisse o contrato já em novembro, para que o clube não precisasse pagar o mês de dezembro e as férias. O Paraná já pagou a verba rescisória do acordo com cheque pós-datado. Tudo errado”, argumenta Castilho.
Ainda segundo o advogado do goleiro, Luís Carlos somente assinou contrato com o Ceará em janeiro de 2014, após, portanto, o fim de seu vínculo anterior com o Paraná. “A diretoria se baseou em notícias de jornais, que diziam que o Luís Carlos tinha sido contratado pelo Ceará em dezembro, para entrar com essa ação”, complementa Castilho.
Procurado, o vice-presidente jurídico do Paraná, Luiz Berleze, não atendeu a reportagem.
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