Um dos principais destaques do Paraná na Série B, o lateral esquerdo Rafael Carioca está próximo de deixar o clube. E de graça. Mesmo tendo contrato válido até 2018, o atleta está acertando sua rescisão contratual e sairá sem render compensação financeira para o Tricolor. O destino do lateral deve ser a Ponte Preta.
“O contrato vai até 2018, mas a gente tinha um acordo com o Paraná de que, se surgissem propostas após a Série B, ele poderia sair de graça. Como o Paraná já não corre risco de sair, liberaram o jogador”, afirma Cândido Neto, empresário de Carioca.
Contratado junto ao Caxias para a disputa da Série B, Carioca chegou de graça ao Paraná e tinha a maior parte de seu salário bancado por empresários. Em agosto, o lateral recebeu uma proposta do futebol ucraniano. Caso o Tricolor tivesse aceitado o acordo, ficaria com uma taxa de 30% da negociação, correspondente ao chamado ‘direito de vitrine’, ou seja, um bônus financeiro para o clube em caso de venda.
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Leia a matéria completa“O Paraná não quis vender naquela época porque ainda tinha chance de acesso e preferiu ficar com o jogador mesmo correndo o risco de perdê-lo de graça no final do ano”, garante Neto, que afirma ainda que o desejo do atleta é de defender a Ponte Preta. “Está 90% certa a negociação, a vontade dele é de ir para Campinas”, complementa o agente, que nega também qualquer negociação com o rival Atlético, situação especulada nos últimos dias.
Os rumores em torno da saída de Carioca ganharam força após o jogador pedir liberação do jogo com o CRB, pela 35.ª rodada. Na ocasião, a diretoria tentou contornar a situação alegando que o atleta estaria resolvendo problemas particulares no Rio de Janeiro. Em seguida, Carioca retornou para participar da vitória diante do América-MG, que salvou o clube do rebaixamento.
Habilidoso, o jogador lidera as estatísticas de dribles certos na Série B, com 23 tentativas acertadas. Por outro lado, Carioca, que também atua como meia, é quem mais errou dribles na disputa, com 14 bolas perdidas. O jogador ainda ficou conhecido por uma sequência de brigas com o técnico Fernando Diniz, que comandou o Tricolor em parte da Série B e chegou a pedir a dispensa do atleta.
Procurados para dar a versão do clube, o superintendente de futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, o Vavá; o gerente de futebol, Mathias Lamers; e o futuro presidente, Leonardo Oliveira, não atenderam aos chamados da reportagem.
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