Finalista do Campeonato Paranaense pela primeira vez após 54 anos, o Operário sofre com o reflexo inevitável da boa campanha: o interesse de outros clubes pelos seus jogadores. Um dos nomes fortes no mercado é o do volante Lucas, na mira do Paraná para a disputa da Série B do Brasileiro e a sequência da Copa do Brasil.
“Não estou sabendo e garanto que não foi feito nenhum contato oficial da diretoria deles com a nossa”, disse o diretor de futebol do Fantasma, Antonio Mikullis, para, ao mesmo tempo, explicar a estratégia do clube para manter o elenco para a Série D e cutucar o Paraná onde mais dói: as dificuldades financeiras frequentes do Tricolor.
- Bombeiros vetam e Operário desiste de instalar tubulares no Germano Krüger
- Após guerra em Londrina, Coritiba espera “outro mundo” em Ponta Grossa
- Operário atrela vaga na final do Paranaense com salários em dia
- Lesão na coxa pode tirar Lúcio Flávio do jogo contra o Jacuipense-BA
- Paraná faz promoção “pague um, leve dois” para jogo da Copa do Brasil
- Data da estreia do Paraná na Série B é alterada pela CBF
“Não estamos fazendo blindagem nenhuma. Tenho conversado com eles e dito que colocaremos uma boa proposta na mesa [para continuarem]. Aí vai do jogador, se ele prefere receber salário em dia, benefícios em dia, ou se quer ir para outro clube e ficar sem receber”, disparou.
Apesar do otimismo, Mikullis reconhece que muitos negócios podem estar sendo desenrolados sem que a diretoria do Fantasma tenha conhecimento. Segredo que deve acabar junto com o Campeonato Paranaense, dia 3 de maio.
“Eles não ficam falando muito o que tem, já que tem vínculo com o Operário. Mas daqui a duas semanas as situações podem ser totalmente diferentes”, reconhece o dirigente, que admite não ter a medida exata de quantos nem quais jogadores estão sendo mais visados. “Sou que nem marido traído, o último a saber sempre. Jogador hoje tem procurador, celular, recebe ligação o tempo todo, então é difícil precisar quem tem e quem não tem proposta”.