A diretoria do Paraná jogou para a torcida a responsabilidade de manter o preço baixo dos ingressos no restante da Série B do Campeonato Brasileiro. Nessa segunda-feira, o clube reduziu o valor do setor popular de R$ 60 para R$ 40 - a meia-entrada caiu de R$ 30 para R$ 20. Entretanto, o valor reduzido só será mantido se a torcida alcançar a marca de 8 mil pessoas na Vila Capanema sábado, diante do Sport Recife.
Se não alcançar a marca, explica o superintendente geral do Paraná, Celso Bittencourt, o Tricolor terá prejuízo na partida contra a equipe pernambucana. "Se vier o mesmo público que está vindo, teremos redução de arrecadação. Estamos propondo uma desafio para a torcida", explica Bittencourt. O Paraná tem apenas a oitava melhor média de público da Segundona, com 3.832 torcedores.
Na 17ª rodada da Série B, o Tricolor ainda não alcançou a marca pretendida de 8 mil torcedores. O maior público paranista até aqui é de 5.908 pessoas, na vitória sobre o Ceará, no dia 27 de julho.
O aumento da renda nas partidas é uma das principais apostas da cúpula paranista para driblar a atual crise financeira, exposta semana passada pelo técnico Dado Cavalcanti - os jogadores estão com dois meses de salários atrasados e os funcionários também não receberam o 13º de 2012.
"A renda é uma importante receita. Se o torcedor acreditar e comparecer, teremos arrecadação. Cada dois jogos com pelo menos 10 mil pessoas pagam nossa folha do mês", explicou Bittencourt.
O dirigente assumiu que o principal motivo para não ter tido até agora o público desejável é a desconfiança da torcida com o time, baseado em temporadas passadas. "Nosso torcedor é sofrido. O time toma gol e dá uma esmorecida. Mesmo agora, que temos um time que joga de igual para igual e fora de casa e não leva surras de cinta como levava antes. Queremos que a torcida acredite e some. Nosso mote é cada torcedor leve um parente ou amigo. Precisamos manter um nível muito bom", concluiu o superintendente.
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