Após o empate em 2 a 2 com o J.Malucelli nesta quarta-feira (13), no Ecoestádio, que custou ao Paraná a perda da liderança isolada do Campeonato Paranaense, a diretoria paranista entrou em peso no campo para reclamar da arbitragem, o que deve ser relatado na súmula pelo juiz Adriano Milczvski e pode render uma pena ao Tricolor.
O mais exaltado deles era o gerente de futebol paranista, Alex Brasil, que chegou a jogar um copo d'água sobre o a barreira de escudos da Polícia Militar, acertando a arbitragem. Também reclamaram o presidente Rubens Bohlen, o vice-presidente Paulo César Silva, o supervisor Fernando Leite e um jovem, que segundo dirigentes do Jotinha, era filho de um dirigente paranista.
O técnico Toninho Cecílio, que pela terceira vez foi expulso de campo, também reclamou da atuação de Milczvski. O treinador incumbiu ao juiz à culpa por não ter se distanciado na briga pelo título do primeiro turno.
"Não é possível que só eu seja o errado. Dois pênaltis claros, e ele não marcou nenhum. Isso não é bom para a credibilidade de jogo. Quanto ao resultado, nós fizemos por onde. Eles não tiveram um pênalti? Nós tivemos dois. Para quem trabalha sério, e eu há 30 anos trabalho sério, é duro de aguentar esse tipo de erro", afirmou o treinador.
"Amanha eu estou de pé de novo. Não vou desistir. O que quiserem fazer comigo, podem fazer. Hoje eu fui expulso de novo. Se quiserem, me expulsem na rodada seguinte. Só não prejudicem o meu time. Eles estão lá jogando um futebol sério, um futebol honesto. Não prejudiquem eles, é o que peço", emendou.
Sobre a atuação dos jogadores e da conquista do empate, Cecílio reconheceu os méritos do adversário. "Podíamos ter começado mais ligados. O time deu uma falhada ali no início, nada grosseiro, e o gol saiu porque eles têm qualidade, o J.Malucelli é um time bom. Depois começamos a ter equilíbrio e eles a jogarem no nosso erro. Isso é mérito do Malucelli, e ponto. O resto foi mérito da arbitragem", concluiu.
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