Dois dias depois de invadir o gramado do Ecoestádio Janguito Malucelli para reclamar da arbitragem de Adriano Milczvski no empate em 2 a 2 com o J.Malucelli, o gerente de futebol do Paraná, Alex Brasil, disse nesta sexta-feira que está arrependido.
Segundo a súmula do juiz, Brasil, o presidente Rubens Bohlen, o vice Paulo César Silva e seu filho, e o supervisor de futebol, Fernando Leite, teriam ameaçado fisicamente o trio de arbitragem. "Vou te dar porrada, vou te esperar, seu safado. Vou te matar", teria dito Brasil, segundo o relatado por Milczvski na súmula. O gerente de futebol também atirou um copo de água na arbitragem - o que também foi relatado e flagrado pelas câmeras de televisão.
"Estou arrependido do que fiz. Todo mundo tem seu dia de fúria e aquele foi o meu", disse o gerente de futebol nesta sexta-feira.
O técnico Toninho Cecílio, que no empate com o Jotinha foi expulso pela terceira vez neste Paranaense, prometeu que irá tentar se controlar nas próximas partidas. Mas enfatizou que a qualidade das arbitragens tem de melhorar. "Eu, se erro, posso perder o emprego. Por que um árbitro não pode ser punido também se apitar mal?", questionou o treinador.
A súmula de Milcsvski será avaliada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) nos próximos dias. Há possibilidade de os dirigentes tricolores serem punidos pela invasão no Ecoestádio.
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