Casinha, o atual presidente, e Leonardo Oliveira, presidente eleito.| Foto: /Gazeta do Povo

Aprovada pelo Conselho Deliberativo do Paraná na noite desta quinta-feira (29), a venda da maior parte da sede social da Kennedy não passará por uma assembleia de sócios, ao contrário do que haviam prometido o atual presidente Luiz Carlos Casagrande e o presidente eleito em setembro, Leonardo Oliveira, que assume o cargo oficialmente em dezembro.

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Em agosto, perguntado sobre as chances de venda do patrimônio social, Casinha foi enfático. “A sede tem uma história anterior ao Paraná. Tem mais de 100 anos, é de 1914. A solução é readequar. Não corre risco nenhum de fechar. Necessitaria de uma assembleia de sócios para aprovar”, declarou.

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Já em sua primeira entrevista após ser eleito presidente, em setembro, Oliveira garantiu que, como parte da promessa de uma gestão transparente, a possível venda da Kennedy seria tratada com os associados, caso fosse aprovada pelo Deliberativo. “Antes de chegar ao associado, a questão da venda tem de passar pelo Deliberativo. Se ela for aprovada, será levada aos sócios. Com certeza, a venda hoje é uma das possibilidades”, assegurou.

“Conhecendo o tamanho do problema os sócios vão poder, cada um em sua área de atuação, sugerir formas de resolver os problemas. A gente conta com a participação de todos os paranistas”, prometeu Oliveira na mesma entrevista.

Além de Casinha e Oliveira, o investidor Carlos Werner, outro defensor da venda do patrimônio social, disse na época dos debates presidenciais do clube, em setembro, que apenas aprovaria a venda caso a questão passasse por uma assembleia geral de sócios. “Não tenho dúvida de que a venda é uma das saídas, desde que não estivesse nos poderes do Conselho Diretor, que passasse por uma assembleia geral”, opinou na ocasião.

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Segundo o presidente do Deliberativo, Rodrigo Vissotto, a alteração do estatuto do clube, em 2014, retirou a necessidade de assembleia geral com os associados em situação de venda patrimonial. Anteriormente à mudança estatutária, esta necessidade estaria explicitada no texto.

Procurados pela reportagem após a decisão do Deliberativo pela venda do local, Casinha, Oliveira e Werner não atenderam aos telefonemas.