A sede social da Kennedy do Paraná esteve muito próxima de ir a leilão este ano por causa de uma dívida trabalhista no valor de R$ 6 mil. A informação foi revelada pelo vice-presidente financeiro, Leonardo Oliveira, no debate presidencial do clube na noite de quarta-feira (16). Esse ano, também por dívidas trabalhistas, a Vila Olímpica do Boqueirão foi a leilão e agora o Tricolor tenta reverter a venda na Justiça.
Candidato da chapa situacionista Reconstrução Tricolor na eleição presidencial da próxima quarta-feira (23), Oliveira garante ainda que o local corre sérios riscos de ser interditado pelo Ministério do Trabalho (MT) por dívidas trabalhistas, que giram em torno de R$ 15 milhões.
“Esse ano houve a possibilidade da sede ir a leilão por causa de uma dívida trabalhista de R$ 6 mil, que conseguimos quitar com os credores. Porém, temos dívidas trabalhistas com valores muito superiores. Em caso de uma dívida maior, o clube vai ter dificuldades em evitar o leilão”, alerta Oliveira, que não descarta a venda total ou parcial do local, que corre risco iminente de ser interditado pelo MT.
“A interdição foi uma situação que se apresentou pela situação atual da dívida trabalhista. Hoje ainda não sofremos o processo de interdição. Estamos trabalhando para que esse risco seja afastado o mais rapidamente possível. Temos de focar esforços nesse problema”, prossegue.
“A venda da Kennedy é uma das possibilidades [para pagar as dívidas]. Talvez não a venda total, mas parcial. O que não podemos deixar é esse imóvel ir a leilão, pois aí o perderíamos por um terço de seu valor. Tudo que vai ser feito daqui em diante deverá contar com a responsabilidade e participação dos sócios”, diz Oliveira.
A atual diretoria já fez uma avaliação do valor potencial de venda da sede social, que giraria em torno de R$ 70 milhões. Dois investidores interessados em adquirir o espaço por R$ 100 milhões já teriam acenado com propostas. Para o vice-presidente financeiro, caso o Tricolor não resolva com urgência o problema de seu passivo financeiro e fiscal, o clube corre o risco de fechar as portas no futuro próximo.
“Não existe como administrar o Paraná com as dívidas trabalhistas, fiscais e tributárias existentes hoje. Se não resolvermos esses problemas, o clube não terá vida longa”, prevê.
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