A volta do goleiro Marcos ao gol do Paraná, no empate com o Vitória, sexta-feira (16), caiu bem no elenco tricolor. O ídolo paranista ficou fora do time titular nas últimas dez rodadas da Série B. Parte dos jogos se recuperando de uma lesão, outra parte por opção do ex-treinador Fernando Diniz.
O último jogo de Marcos foi na derrota paranista por 4 a 3 para o Ceará. De lá para cá Felipe Alves assumiu a titularidade. Preferido e trazido por Diniz por sua característica de “goleiro-linha”, que se encaixava no perfil do time projetado pelo ex-técnico, Alves teve atuações regulares e não caiu nas graças da torcida. Sem Marcos, o time venceu quatro jogos, empatou três e perdeu três.
“Eu, particularmente, fiquei bem feliz. Sou um amigo e admirador do trabalho do Marcos. É nosso líder. Fiquei bem feliz”, disse o zagueiro Zé Roberto em entrevista à Rádio Banda B. O zagueiro volta ao time na próxima rodada, contra o ABC, após cumprir suspensão. Voltam também Rafael Carioca e Jean, enquanto o volante Uchôa fica fora pelo mesmo motivo.
O grupo sentiu a diferença que a presença de Marcos fez no time. “Ele botou ordem na casa ali atrás. Falou bastante e teve um desempenho impecável. Tomara que consiga manter isso, nos ajudando ainda mais”, comentou Zé Roberto.
Rafael Costa engrossou o coro pró-Marcos. “O Marcão tem muita qualidade. Além disso, ele exerce uma liderança muito boa e consegue ajudar todo mundo ao mesmo tempo”, disse.
Marcos é um velho conhecido do técnico interino Fernando Miguel. Os dois defenderam o Paraná na conquista do título do Módulo Amarelo da Copa João Havelange em 2000, o equivalente a Série B do Brasileirão.