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Braços cruzados: apoio ao Bom Senso e apatia tricolor | Otávio de Souza/Folhapress
Braços cruzados: apoio ao Bom Senso e apatia tricolor| Foto: Otávio de Souza/Folhapress

A derrota do Paraná ontem por 2 a 0 (gols de Camilo e Neto Baiano) para o Sport, no Recife, e o consequente fim de qualquer possibilidade matemática de acesso tirou o técnico Dado Cavalcanti do sério.

Abusando da sinceridade e bastante irritado, o treinador não poupou os jogadores de críticas, escancarando o ambiente pesado que tomou conta do Tricolor neste segundo turno de Brasileiro – foram apenas 15 pontos na segunda volta do campeonato (10 derrotas em 17 jogos).

"No primeiro momento após a expulsão do Magrão [13/2.º], o Lúcio Flávio bateu a falta, a bola deu rebote e no retorno, no contra-ataque do Sport, cinco jogadores do Paraná voltaram no ‘trote’. Quando aquilo aconteceu, vi que nós já tínhamos nos acomodado", reclamou Dado, sem citar nomes.

"Nunca foi tão fácil vencer o Sport aqui na Ilha do Retiro. Mais uma vez esbarramos nos nossos defeitos e nas nossas falhas", completou ele, avisando que vai comandar o Paraná nas duas rodadas finais da Série B e depois vai "pedir um tempo para pensar na decisão mais certa" – um indicativo de que não deve virar o ano na Vila Capanema. "É uma porcaria estar falando sobre isso, é aquela velha desculpa de perdedor – e eu odeio esse tipo de coisa. Estou fazendo isso há um bom tempo. Isso tem me desgastado, tem me cansado", fechou Dado.

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