A derrota para o América-MG na última terça-feira (4) escancarou a crise ofensiva vivida pelo Paraná na Série B. Além disso, o revés por 2 a 0 para o Coelho evidenciou a má fase do camisa 9 paranista: o atacante Fernando Viana.
Contratado no início da disputa para ser o homem-gol do Tricolor, o jogador, ex-Joinville, tem decepcionado. O cenário é explicitado pelos números do atleta na disputa.
Em 13 partidas, Viana foi às redes em apenas três oportunidades: no empate com o Boa Esporte, pela 3.ª rodada; na derrota para o Botafogo, pela 5.ª rodada; e na vitória sobre o Náutico, pela 15.ª rodada.
Estatísticas que conferem ao atacante a pobre média de 0,23 gols por duelo. Ou seja, Viana precisa de no mínimo cinco jogos para fazer um gol. Nesta Série B, o camisa 9 chegou a amargar jejum de dez rodadas.
Mesmo diante de tal cenário, o atleta ainda lidera a artilharia do time na Segundona, com três gols, ao lado do companheiro de posição, Henrique. O Tricolor tem o sexto pior ataque da competição. Em sete das 17 rodadas disputadas a equipe passou em branco.
Na derrota para o América-MG, Viana acabou substituído aos 14 minutos do segundo tempo, após mais um jogo apagado. Uma rodada antes, no empate sem gols com o CRB, o jogador perdeu sem goleiro a chance de vitória na Vila Capanema.
Diante da aridez ofensiva, a diretoria não nega a busca ostensiva por um reforço para a posição. O experiente Soares, ex-Figueirense, vinha sendo cogitado, mas foi descartado pelo superintendente de futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá. Revelado pelo Atlético, Eduardo Salles foi outro nome oferecido.
O técnico Fernando Diniz, por sua vez, não nega que um novo camisa 9 seria bem vindo. Mas o comandante já admite a possibilidade de ter de seguir na Série B com o elenco que tem às mãos.
Além de Viana, o Tricolor conta com Henrique, Wanderson, Carlinhos, Paulo Henrique, Lucas Pará e Yan Phillipe para a posição.
Menos é mais? Como são as experiências de jornada 4×3 em outros países
Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina
Ministro da Defesa diz que investigação vai acabar com suspeitas sobre Forças Armadas
Eutanásia para pessoas com deficiência e demência, no Canadá há pressa para matar
Deixe sua opinião