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José Carlos de Miranda, ex-presidente do Paraná, contesta o rótulo de ‘pai’ da dívida envolvendo a venda do meia Thiago Neves.

A prestação de contas relativa ao leilão da subsede do Tarumã, divulgada na terça-feira (6) pela atual diretoria, indicou que a gestão de Miranda teria deixado um passivo para o Tricolor de R$ 10,1 milhões. Ele, porém, refuta a responsabilidade por aproximadamente 1/3 dessa conta.

Além do INSS, o débito abraçaria mais R$ 3 milhões com a empresa Systema, do empresário Léo Rabello, quitada também com a venda do Tarumã. Essa quantia se deu pelo fato de o Paraná ter se recusado à época a repassar a fatia de Rebello (68%) nos direitos de Thiago Neves. O caso segue na Justiça.

"Após a minha saída do clube, em setembro de 2007, ocorreu o depósito judicial referente a transação do Thiago. O Paraná só tinha os direitos federativos do jogador, não os econômicos. Pagou a parte da LA Sports e ficou com a fatia da Systema. O fato gerador da dívida ocorreu então na gestão que me sucedeu, do Aurival Corrêa. Não condeno. Ele tinha os motivos dele para fazer isso, pois a situação econômica do clube era difícil", diz Miranda.

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