Segundo o técnico Milton Mendes, a falta de perspectivas detectada por ele no Paraná o levou a tomar a decisão de deixar o clube.
O treinador tornou público o pedido de demissão na manhã desta terça-feira (25), mas afirmou que a decisão já estava tomada antes mesmo das partidas de quarta-feira contra o São Bernardo - empate por 1 a 1 no ABC Paulista, pela Copa do Brasil - e de domingo com o Atlético sub-23 - derrota por 2 a 0 que causou a surpreendente eliminação no Estadual.
E acrescentou que faria o mesmo caso o time se classificasse para as semifinais do Paranaense: "Já tinha conversado com o Rodolfo [Correia, auxiliar-técnico] que sairíamos independente do resultado de domingo".
Mendes, porém, esperou o jogo contra o Atlético para comunicar o clube. "Vi poucas perspectivas em questão de futuro. Já era para eu ter saído antes porque a bola de neve estava crescendo, a pressão crescendo. O resultado dali para frente não seria bom. Sou homem de levar as coisas até o fim, mas não via perspectiva", lamentou.
A bola de neve citada pelo treinador é a questão financeira, aumentada na semana passada devido à greve dos jogadores na véspera do clássico contra o Rubro-Negro - não treinaram e não foram para a concentração.
Nos bastidores corre a informação de que Mendes, inclusive, teria ajudado financeiramente alguns jogadores. Ele, porém, fugiu do assunto. "O importante é que os problemas naquele momento foram sanados. Como foram sanados não é importante. Um pai tem de se posicionar para ajudar os filhos", completou, lançando mão de uma comparação familiar.
O técnico irá se encontrar novamente com a diretoria na quinta-feira para receber o que foi acordado na reunião que definiu sua saída. Ele espera não precisar apelar para a Justiça para ver pago o que o Paraná lhe deve. "Com certeza tudo será resolvido", cravou.
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