Familiares e amigos do torcedor do Paraná b>Diego Henrique Gaab Gonciero , assassinado em 2012 em uma festa da torcida organizada Fúria Independente, acompanharam nesta quinta-feira (28) a sessão do Tribunal do Júri que ouviu oito testemunhas de acusação. A decisão se os réus seriam levados a júri popular foi adiada para outra audiência pela quantidade de testemunhas a serem ouvidas.
Com a faixa "Queremos justiça" e camisas que mostravam uma foto do paranista morto com apenas 16 anos, a família cobra para que a Justiça decida por levar os torcedores do Atlético Gilson da Silva Teles, Fabio Marques e Juliano Rodrigues a júri popular.
Por volta das 11h15, Marques, que assumiu à polícia a autoria dos disparos que vitimaram Diego, e Teles, acusado de dirigir o carro de onde saíram os tiros, chegaram ao tribunal em uma viatura do Departamento Penitenciário, vindos da Penitenciária de Piraquara. Já Rodrigues, que cumpre pena em regime domiciliar e é acusado de ser o dono da arma que vitimou o paranista, não havia sido visto pela reportagem até perto das 13 horas. Os três são integrantes da organizada Os Fanáticos, sendo que Marques e Rodrigues foram presidentes da facção.
Cinco integrantes da Fúria Independente foram ao Tribunal do Júri, mas não quiseram falar com a reportagem. O ex-presidente da Fanáticos e ex-vereador Julião Sobota também foi à sessão.
Uma nova audiência foi marcada para 16 de setembro marcada para ouvir mais testemunhas.
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