As oito rodadas finais da Série B guardam uma motivação especial para o goleiro Felipe Alves, do Paraná.
Em 2015, o arqueiro suportou mais de três meses de desemprego, no período entre sua saída do Audax-SP, no início de abril, e o acerto com o Tricolor, em meados de julho. Agora, com contrato válido somente até o fim da Segundona, Alves tenta provar para a diretoria paranista que merece a renovação e espera, desta maneira, evitar novamente o desemprego em 2016.
“Sou muito grato ao Paraná, que abriu as portas para mim em um momento muito importante, em que eu estava parado”, reconhece Felipe Alves que, no período em que esteve sem clube, manteve a forma disputando peladas com amigos na várzea paulistana.
“Sabemos que o clube já pensa no ano que vem, então é de extrema importância darmos o nosso melhor para, quem sabe, ter a chance de permanecer aqui em 2016, ter uma sequência e fazer com que o Paraná possa disputar uma Série B melhor, brigando pelo acesso”, prossegue o goleiro, conhecido por jogar também com os pés.
Alves foi indicado ao Paraná pelo técnico Fernando Diniz, com quem havia trabalhado no Audax-SP. Por nove rodadas amargou o banco de reservas do experiente Marcos. Após uma lesão do veterano, Alves fez sua estreia no triunfo por 3 a 2 diante do Santa Cruz, na Vila Capanema, pela 21.ª rodada. Desde então, tem sido titular.
Marcos
O cenário pode mudar com o retorno do ídolo Marcos, que já está liberado pelo departamento médico e tem permanecido no banco de reservas. “Aprendi muito com o Marcão. Ele teve uma lesão, ficou de fora e agora está voltando. Isto faz parte do futebol. O Paraná está bem servido de goleiros”, confia Alves, que ainda sonha em fazer história no clube.
“A gente tem o intuito de se manter no clube, de fazer história aqui. Comigo isso não é diferente, eu tenho esse interesse de ficar, mas vai depender do que a gente mostrar dentro de campo”, encerra o goleiro de 27 anos.
O Tricolor volta a campo na próxima sexta-feira (16), quando viaja para enfrentar o vice-líder Vitória, às 21h30, na Fonte Nova, sem Salvador (BA).
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