O técnico Fernando Miguel tem dúvidas para escalar o Paraná no jogo desta sexta-feira (14), às 21h30, contra o Vitória, em Salvador. Sem poder contar com Zé Roberto, Jean e Rafael Costa, todos suspensos, o treinador interino não descarta alguma mudança extra no time por mérito dos jogadores.
Para os lugares dos suspensos, Miguel deve escalar Anderson Uchôa na zaga, Helder no meio de campo e Carlinhos na frente. Apesar dos problemas, o treinador considerou proveitosa a semana de trabalho do Tricolor.
“Foi muito bom durante esses dias. Os jogadores estão com uma postura diferente e espero que possamos nos impor em campo para na sexta-feira voltarmos com um bom resultado”.
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Leia a matéria completaEle deixou no ar a possibilidade, embora remota, de ganhar uma boa notícia entre os relacionados para a partida.
“Contávamos com o pessoal do departamento médico. Ainda contamos na verdade, pois não tem nada definido”, disse. Lúcio Flávio e Henrique têm sido poupados por dores musculares, enquanto Luiz Felipe tem dores na canela.
O bom aproveitamento dos dias de trabalho pode gerar novas mudanças na equipe. Assim como deu chances para Danilo, que se destacou nos treinos recentes, outros têm merecido uma chance, como o atacante Paulo Henrique.
“Haverá mudanças pelos desfalques, e quem sabe pelas atuações também. Gosto de analisar os treinos e dar chance para quem vem bem. Não tem nada definido. Quem sabe surge alguém novo”.
O Vitória é o vice-líder da Série B, com 55 pontos. Sem chances de classificação para a Série A, o Tricolor ocupa a 13ª colocação, com 38 pontos ganhos. A diferença na tabela por si só já representa um alto grau de dificuldade esperado para o jogo. Os baianos vêm de sete jogos de invencibilidade, sendo três vitórias seguidas no Barradão.
Fernando Miguel acredita que o Paraná pode ter sucesso se mesclar os pontos positivos dos últimos dois jogos, contra Criciúma e Oeste. “Temos que ressaltar a boa postura defensiva da equipe contra o Criciúma e manter isso contra o Vitória, que vem de três resultados em casa. Além disso, não esquecer de atacar”, contou. Para eu isso aconteça, o treinador não descarta escalar três ao invés de dois atacantes.
A manutenção do esquema 4-1-4-1 é a opção mais provável, mas reforçar o ataque é uma possibilidade muito forte. “Fizemos dois bons jogos nesse esquema, que pode variar durante o jogo. Vira um 4-3-3, vira 4-2-3-1. Esperamos um bom jogo e a vitória. Chega de empate”.
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