Os jogadores do Paraná treinaram nesta sexta-feira (14) na Vila Olímpica do Boqueirão sem o suporte dos cerca de 30 funcionários que prestam serviços no local. Os trabalhadores estão no terceiro dia de greve e poucos apareceram para cumprir suas funções. O Tricolor enfrenta o Atlético, no domingo, no jogo de ida das quartas de final do Paranaense.
O vice-presidente de futebol paranista, Celso Bittencourt, admitiu os problemas financeiros. Segundo ele, a situação dos funcionários que optaram pela paralisação nem é a pior dentro do clube.
"Temos vários pontos do Paraná, a Vila Capanema, a base, a sede da Kennedy, atrasos com jogadores e comissão técnica. Quando se começa a pagar uma área e não paga outra, cria outro problema. Queremos fazer pagamentos para deixar todos em uma condição igual até o final da próxima semana e quitar todos os débitos até o final do mês", afirmou.
Segundo alguns dos funcionários que compareceram ao trabalho, o clube deve os salários de janeiro e fevereiro. A diretoria paranista preferiu não confirmar. "Cada vez que se fala nos períodos, criamos uma arma contra nós mesmos. Queremos sim é quitar os débitos e quando isso acontecer, poder anunciar isso em alto e bom tom", seguiu Bittencourt.
Ele destacou também que os jogadores, que ocupam a maior parcela da folha salarial do clube, estão conscientes dos esforços do clube para quitar os débitos. "Estão motivados para as partidas que vêm por aí. Terão uma semana dura, com os mata-matas [do Estadual] e a estreia na Copa do Brasil", falou o dirigente.
Bittencourt espera que parte dos valores em atraso com os funcionários de todo o clube seja quitado com a verba do patrocínio firmado com a Caixa Econômica Federal, que deve ser liberada na próxima quinzena.
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