Após o empate do Tricolor com o Oeste, em Itápolis, na noite desta sexta-feira (30), o centroavante Giancarlo desabafou sobre os salários atrasados no clube. "Quando fechei com o Paraná, o [empresário] Marcos Amaral garantiu para mim e minha esposa que ele ia me pagar caso o clube não pagasse, mas não tem acontecido. Eu tenho família, duas filhas, as contas vêm todos os meses. Só Deus para dar força para a gente. Que Deus possa ajudar o Paraná também", disparou na saída do gramado.
O autor do primeiro gol paranista nesta quinta, seu quarto na Série B, acrescentou que a situação é ainda pior, pois também tem salários a receber de seu clube anterior, o São Caetano.
Sobre o resultado no interior de São Paulo, Giancarlo disse que valeu pela determinação da equipe e destacou seu papel diante dos jogadores mais jovens. "Nós, o grupo de mais experientes, temos de dar força a esses garotos nesta situação difícil", explicou.
Bem ao seu estilo sincero, deixou claro que, caso o Paraná queira brigar pelo acesso, terá de se reforçar: "O time ainda é limitado. Para subir temos de ter um elenco numeroso e de qualidade".
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