A vitória contra o ASA no último sábado devolveu ao Paraná o sentimento de confiança na briga pelo acesso à elite do Brasileirão. A sequência de resultados negativos que o Tricolor estava acumulando e a "gordura" que o time perdeu antes da partida contra o clube alagoano haviam colocado em dúvida a capacidade da equipe do técnico Dado Cavalcanti de permanecer no G4 e garantir o acesso em 2014.
Porém, para o comandante paranista, a virada do último fim de semana, com um placar elástico, foi a prova de que o Paraná segue vivo na competição, com capacidade de bater os adversários diretos e alcançar a promoção, após seis anos na Segundona.
"Isso é uma resposta imediata à derrota contra o Figueirense [por 1 a 0, no último dia 21]. Foi importante essa conquista para não dar tempo de desconfiança, de pensamento negativo por parte da torcida. Afinal, abrimos quarto pontos do quarto colocado [Joinville], cinco do quinto [Sport]. Além disso, encurtamos o espaço para Chapecoense, a um ponto de distância, mesmo eles tendo um jogo a menos", destacou o treinador.
A vitória deixou o Paraná com 45 pontos. Apesar disso, Cavalcanti afirma que a situação do clube na competição ainda não traz tranquilidade. Na continuidade do torneio, o time enfrenta sete jogos em 22 dias, uma média de um jogo a cada três dias.
"Os jogos são sempre duros. Independentemente de como está a tabela, todos os jogos terão uma história diferente. Precisamos concentrar todas as forças para os próximos confrontos. Estamos nessa sequência, a mais longa da competição, e começamos bem, vencendo. É importante que isso continue, nos dois jogos em casa. Afinal, isso é uma bola de neve, onde uma vitória puxa outra, e um gol puxa o outro", garantiu o técnico.
E o fôlego tricolor já terá mais um teste amanhã, desta vez contando com o fator casa a seu favor. Às 21h50, na Vila Capanema, o Tricolor recebe o América-MG, que atualmente ocupa a 8.ª colocação, com 36 pontos, e com chances remotas, ainda tenta chegar ao G4. Uma das expectativas para a partida é o possível retorno do capitão Lúcio Flávio após cinco semanas de afastamento por causa de uma lesão na coxa direita.
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